MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

terça-feira, 15 de abril de 2014

MEU PRIMEIRO AMOR - CAPÍTULO 20 - ÚLTIMOS CAPÍTULOS.



NO CAPÍTULO PASSADO...

Gastón- está entregue.
Lali- obrigada Gás.
Gastón- torno a dizer que se tiver algo em que possa ajudar em relação ao doutor Nicolas, pode contar comigo tá?
Lali- eu agradeço muito! Por enquanto você não pode me ajudar em nada, mas quem sabe lá pra frente né?
Gastón- tudo bem então.
Lali- obrigada, eu adorei hoje!
Gastón- eu também.
Peter- posso saber o que adorou Lali?
Lali- Peter?


MEU PRIMEIRO AMOR - CAPÍTULO 20


Peter- então? Me explica.
Gastón- não é o que está pensando cara.
Peter- não te perguntei nada! Eu quero saber da Lali.
Lali- não precisa ser grosseiro.
Peter- ah eu te pego aqui com essa cara, que por sinal é seu ex, e eu que sou grosseiro?
Lali- espera ai, você não estava lá com a sua ex?
Peter- é diferente Lali.
Lali- diferente por que? Por que ela está grávida e eu não?
Peter- você está confundindo as coisas.
Lali- obrigada Gastón.
Gastón- eu acho melhor eu ficar Lali.
Lali- não se preocupa, deixa que com ele me entendo.
Gastón- tem certeza?
Peter- é claro que ela tem.
Lali- tenho sim Gas, pode deixar.
Peter- Gas.
Peter deu um sorriso debochado.
Gastón- tá bom então.
Gastón foi embora, ficamos só eu e Peter.
Lali- que cena foi essa? A gente só foi ao ginga point e pra conversar.
Peter- e não rolou beijinho não também?
Lali- como é Peter? Você me respeita tá?
Peter- desculpa! É que...
Lali- o que?
Peter- eu confundi as coisas, me desculpa.
Lali- não estou entendendo.
Peter- é que a Paula, ela me beijou.
Encarei Peter por um minutos, sem nada dizer. Eu não acredito que isso estava acontecendo! Que ela jogaria sujo eu imaginei, mais dessa vez ela jogou podre, imundo.
Então por isso ele falou, 'e não rolou beijinho também?'.
Ele acha mesmo que sou igual a ela? Se eu quisesse beijar o Gastón era com ele que eu estaria.
Peter- Lali, fala alguma coisa.
Lali- não, você não vai querer que eu fale algo.
Peter- eu não tive culpa.
Lali- então, eu tive?
Peter- não eu não disse isso.
Lali- ela está indo longe demais. Eu achei que fosse conseguir levar isso em diante. Só que mal começou e já estou cheia!
Peter- do que está falando?
Lali- desse joguinho da Paula. Joguinho que você está caindo cada vez mais, feito um patinho.
Peter- espera ai Lali, você não tem o direito de falar assim.
Lali- você que não tem o direito de dar tanta atenção a Paula e me deixar de lado Peter. Sua responsabilidade é com o bebê e não com ela, o bebê ainda não nasceu, por tanto eu não preciso aguentar esse tipo de coisa, não mesmo.
Peter- eu entendo que esteja chateada.
Lali- ótimo! Por que eu aguentei calada várias coisas, dentre elas você dormir lá na casa dela. Mais esse beijo não, eu não sou obrigada.
Peter- fui pego de surpresa.
Lali- não estou te culpando, só estou dizendo que não preciso e não vou aguentar isso numa boa. Já chega, ela conseguiu o que queria.
Peter- do que está falando?
Lali- é melhor a gente terminar, você precisa dar apoio a ela, mais eu não consigo te dar apoio, é demais pra mim.
Peter- não Lali, eu não quero terminar. Você quer?
Lali- eu não sei, eu preciso pensar Peter.
Peter- eu te amo Lali.
Lali- eu também te amo Peter, mas eu me amo mais.
Entrei em casa e fui direto ao meu quarto, eu não queria ter feito isso, mas não dá, eu não tenho sangue de barata, eu sinceramente achei que aguentaria o tranco a Paula, mas parece que a maldade sempre é mais forte no começo.
Desabei na minha cama, estava doendo muito! Ultimamente vivo em meio a perdas, decepções, medos, angustias, provações.
Eugenia- é aqui?
Agustin- sim. Vamos entrar?
Eugenia- vamos.
Agustin- olá criançada.
Crianças- oi palhaço Gugu.
Eugenia- palhaço Gugu?
Agustin- sim, sim palhacinha Gege.
Sorri. Era impossível não rir, o Agustin imitava até a voz de um palhaço, se é que tem uma voz especifica para palhaço né? 
Eu fiquei encantada com o que ele fazia, sim estávamos os dois vestidos de palhaços, mas eu não sabia o que fazer, então eu só o ajudava no que ele pedia e ria. Eu via nos olhos daquelas crianças o quanto era especial o que estávamos fazendo, me apaixonei por esse lado do Agustin.
Saindo de lá fomos a uma lanchonete.
Eugenia- você me surpreendeu sabia?
Agustin- acho que por ser amigo do Pablo eu era briguento?
Eugenia- nem foi isso, foi mais a covardia mesmo.
Agustin sorriu.
Agustin- não sou covarde não Eugenia. É que não sou de muito de briga, aliás eu nem sei brigar, se entrar em uma apanho com certeza.
Eugenia- nossa.
Sorri.
Agustin- eu conheço o Pablo desde o jardim. Moramos próximos e crescemos juntos, ele começou a fazer aulas de luta e como não sou muito adepto disso, eu não fiz também, então eu sei que ele briga muito e o Peter não ficou pra trás aquele dia. Separar briga é coisa de louco, eu não me meto nisso não.
Eugenia- sabe que você tem razão?
Agustin- eu imaginava que sim.
Sorrimos os dois.
Eugenia- como eu disse, me surpreendi muito com você e foi muito bom isso ter acontecido.
Agustin- fico feliz.
Eugenia- eu também!
Nos olhamos durante alguns longos segundos, em seguida Agustin começou a aproximar seu rosto ao meu e nos beijamos. Foi ótimo, aliás ele beija muito bem! De onde tirei que ele beijava mal? Deve ter sido a decepção, sei lá.
Agustin- meu beijo continua ruim pra você?
Eugenia- inacreditavelmente não.
Agustin- ufa!
Sorrimos. Meu celular vibrou, era uma mensagem da Lali.
'Acho que não tem mais jeito Euge. Não existe mais Peter e eu ;('
Eugenia- ai é a Lali, eu preciso ir na casa dela.
Agustin- aconteceu alguma coisa?
Eugenia- ela e o Peter terminaram eu acho, não sei bem.
Agustin- eu te levo lá.
Eugenia- obrigada!
Emília- aconteceu alguma coisa querida?
Lali- acho que eu e o Peter acabamos de vez.
Emília- o que houve?
Lali- não tá dando mãe, ele vai ser pai, talvez o certo seja ele ficar com a Paula mesmo.
Emília- ele quer ficar com ela?
Lali- eu não sei.
Emília- deveria saber. Se ele quisesse ficar com ela, não era com você que ele estaria.
Lali- a Paula está colocando pressão. Ela o quer a todo custo, não tenho cacife pra isso.
Emília- vai dar gostinho a ela?
Lali- a senhora falando isso? Quem diria hein dona Emília.
Emília- é meu amor, aprendi muito com essa vida.
A campainha tocou.
Lali- deve ser a Euge.
Emília- eu vou atender, se for ela eu mando subir.
Lali- obrigada mãe.
Minha mãe saiu do quarto, o Leon subiu em minha cama. 
Lali- ei onde você estava? Hein? Aposto que estava dormindo hein dorminhoco?
Ele começou a latir e lamber meu rosto. É um danadinho mesmo.
Lali- se a Paula vai ter um filho que ligue ela ao Peter, eu tenho você Leon, você é o nosso bebê.
Eugenia- cheguei! 
Lali- não te atrapalhei né?
Eugenia- claro que não.
Lali- olha só, do Peter só me sobrou o Leon.
Ele deitou em minha cama, com a barriguinha pra cima esperando que fizéssemos carinho nele.
Eugenia- que danadinho.
Lali- está muito sapeca.
Eugenia- me conta, o que houve?
Lali- houve que eu achei que aguentaria bater de frente com a Paula, mas a verdade é que não, eu não consigo.
Eugenia- já desistiu?
Lali- não dá Euge, ela sabe fazer direitinho.
Eugenia- o que ela aprontou?
Lali- beijou o Peter.
Eugenia- ai não, sério?
Lali- posso competir com isso? Ela vai ter um filho dele. Não pode simplesmente se afastar dela, eles tem um elo, que não pode ser quebrado.
Eugenia- olha, eu estou do seu lado tá? Para o que der e vier.
Lali- obrigada Euge. Eu estava mesmo precisando de uma amiga pra chorar no ombro.
Eugenia- o meu está disponível.
Lali- eu quero.
Nos abraçamos e encostei mesmo minha cabeça em seu ombro.
Lali- aconteceu algo que queira me contar?
Eugenia- como assim?
Lali- você parece feliz.
Eugenia- dispensei o Nico e fiquei com o Agustin.
Lali- o que? Me conta tudo.
Eugenia- você tá ai toda pra baixo, eu não acho certo falar da minha felicidade amiga.
Lali- fala, eu preciso me distrair.
Eugenia- então tá. Eu estava chegando em casa...
Paula- Oi.
Peter- o que faz aqui?
Paula- minha mãe estava falando com a sua ao telefone e sem querer ela escapou que você e a Lali terminaram. Vim dar uma força.
Peter- a última vez que me deu um força, acabamos fazendo um filho.
Paula- ai Peter, credo!
Peter- eu quero ficar sozinho Paula.
Paula- você sabe que preciso fazer repouso, mesmo assim vim aqui pra falar com você.
Peter- não precisava.
Paula- vim dar meu ombro amigo. Eu sinto muito pelo que houve.
Peter- já chega né Paula? Sem cinismo.
Paula- por que está me atacando?
Peter- você vive com joguinhos. Me beijou, nunca negou que queria voltar comigo e agora vem com essa que sente muito?
Paula- apesar de tudo eu quero te ver feliz.
Peter- não, não parece. Se isso fosse verdade você não teria me beijado, por que você sabe, minha felicidade é a Lali.
Paula- não preciso ficar ouvindo isso.
Peter- agora que veio aqui, vai ouvir sim. Por causa do seu beijo, tudo isso aconteceu, aliás por causa de tudo que você anda fazendo. Quer saber de uma coisa? Acabou tudo isso, minha obrigação é come esse bebê e não com você. A Lali pode até ter terminado comigo, mas isso não quer dizer que voltarei com você Paula, isso não vai acontecer. Nem perca seu tempo querendo voltar comigo, não vai conseguir, já não te amo mais, não sinto nada além de uma amizade, isso por que teremos um filho juntos e não quero que tenhamos uma relação ruim, mas é só isso.
Paula- você vai se arrepender disso.
Peter- eu me arrependo de não ter cortado isso antes, me arrependo de ter deixado chegar ao ponto de eu perder a garota mais especial, gentil, doce e linda que entrou em minha vida. O meu amor.
Paula- seu idiota!
Fiquei muito feliz pela Euge, acho que dessa vez ela engata com o Agustin, ele me surpreendeu muito! Já comigo, não tenho com o que ficar feliz quando se trata de minha vida pessoal. Só eu sei o quanto o Peter me fará falta. Eu o amo, de um jeito que nunca amei ninguém! Fiquei olhando umas fotos minhas e do Peter, chorei horrores, nem vi a hora em que peguei no sono. Acordei meio em cima da hora, me aprontei rápido e fui tomar café da manhã.
Lali- bom dia mãe.
Emília- bom dia filha.
Lali- o que houve mãe?
Minha mãe parecia triste, ela havia chorado, eu a conhecia e sabia disso.
Emília- marcaram o julgamento do seu pai filha.
Lali- como assim mãe? Julgamento? Não, meu pai é inocente, ele não pode ser julgado já.
Emília- o processo correu rápido, a Manuela fez com que isso acontecesse. 
Lali- meu pai vai ser inocentado não é mãe?
Emília- o advogado disse para não termos muitas esperanças filha, seu pai foi pego no local do crime, com a faca na mão e ainda por cima surgiu essa carta.
Desabei, eu achei que nem tinha mais lágrimas quando elas surgiram! Não pensei muito! Apenas abracei minha mãe, ficamos ali juntas por um bom tempo, chorando, era só o que sabíamos fazer. Eu não queria ir pra escola, queria ficar com ela, mas a dona Emília é do tipo que gosta de chorar sozinha, então ela me mandou ir, disse pra eu não insistir, que eu deveria ir para escola pra me distrair. Eu não conseguiria, mas eu fui assim mesmo, a respeitei.
Cheguei no colégio, ainda não tinha tocado o sinal, fiquei afastada no pátio do colégio, chorando. Minha vida virou um caos.
Peter- Lali o que houve?
Lali- marcaram o julgamento do meu pai Peter. Ele será julgado em um mês e tem muitas chances dele ser condenado.
Peter- eu... eu sinto muito!
Peter me abraçou. Era só o que eu precisava naquele momento. 
Gastón- Lali o que houve?
Lali- marcaram o julgamento do meu pai Gastón.
Gastón- mais já?
Lali- sim, ele será julgado em um mês.
Gastón- eu sinto muito Lali, de verdade. Eu não queria te ver assim, juro que não, me desculpa.
Lali- por que está me pedindo desculpas?
Gastón- não, nada. Eu preciso ir, sinto muito.
Peter- espera Gastón. Você sabe de alguma coisa?
Gastón- o que eu saberia? Claro que não. Tchau.
Peter- que estranho.
Lali- o que?
Peter- Lali, me espera um segundinho.
Lali- o que foi Peter.
Peter- eu já volto!
Gastón entrou no banheiro, fui atrás dele, acho que estou louco mais a reação dele foi estranha, ele sabe de algo.
Peter- Gastón.
Gastón- o que quer?
Peter- você sabe de algo não é?
Gastón- não sei do que está falando.
Peter- você sabe quem matou seu pai?
Gastón- está maluco? Eu não sei de nada, em deixa em paz.
Peter- a sua reação está muito estranha. Pensa cara, o pai da Lali vai ser condenado injustamente.
Gastón- me deixa em paz cara.
Peter- era o seu pai, você vai deixar a pessoa que o matou sair impune dessa?
Gastón- já falei pra me deixar em paz.
Peter- quem matou seu pai Gastón.
Gastón- eu não sei.
Peter- FALA GASTÓN QUEM MATOU SEU PAI.
Gastón- EU NÃO SEI.
Peter- FALA GASTÓN, QUEM? QUEM VOCÊ ESTÁ TENTANDO PROTEGER?
Gastón- EU NÃO SEI DE NADA.
Peter- FALA CARA, QUEM MATOU SEU PAI? QUEM?
Gastón- EU, EU MATEI MEU PAI, EUUUUUU.
Peter- o que?
Gastón- eu.
Gastón desabou, ele caiu no chão, chorando.
Gastón- me perdoa fui eu, me perdoa.
Fiquei em choque. Como? Por que?

Continua...


NESTA QUINTA, NÃO PERCAM O PENÚLTIMO CAPÍTULO DE MEU PRIMEIRO AMOR!

COMENTEM MUITOOOO POR FAVOR!


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14 comentários:

  1. Agora esse capitulo realmente mexeu comigo. Como um filho pode matar o pai?
    Muitas emoções capitulo perfeito! Espero quinta ansiosa ! ;D

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  2. Arrepiei c essa boba filho matando pai,mas nesse mundo tudo e possível

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  3. A história esta cada vez melhor.Laliter faz as paz por favor

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  4. CONTANDO OS MINUTOS PRA Q CHEGUE QUINTA Ñ VEJO A HORA

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  5. pooste maaais, muito MAIS

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  6. hahahaha, posta mais, please... quero saber no que vai dar, =x

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  7. Nem sei o q comentar vc me deixou *o*
    Mais um cap!!!

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  8. ai mdss laliter juntos pf :((( , posta maaais amo a web

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  9. Vc me surpreendeu,nunca pudia imaginar Gás assassino.Lali tadinha sofre demais

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  10. Fiquei surpresa tbm!Gás deve agiu por impulso sei lá....E Augustim de fraco passou a ser herói

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  11. Gente me desculpem, o próximo capítulo é sexta e não quinta, havia me esquecido que é terça e sexta!

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  12. voce ja esta me deixando louca nao consigo mais parar de ler amei

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