MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Amor e Obsessão - PENÚLTIMO CAPÍTULO




No Capítulo Anterior...


   Com a tempestade, o Peter e a Emi iam dormir mais uma conosco, não falo pela Emi, nem pelo Peter em si, mas pelo Peter e a Melody com aquele grude nojento.

- Então... Vamos ficar nesse tédio todo, a noite toda? – Falou a Melody.

- Podemos jogar cartas enquanto o sono não vem. A gente monta dois grupos, que tal?! – Indicou a Euge.

- Claro! I Love Cards! Vamos ganhar amor... – Completou minha mãe.

- Vou pegar... – Saiu a Euge.

   Acho que a Euge invés de ir pegar as cartas foi “fazê-las”, tava demorando demais para quem foi apenas pegar as cartas no quarto que era perto da sala principal.

- Eeeugee! Vem logo! – Gritei. Nada dela responder. – Cadê ela?

- Euge, vem logo, queremos jogar, dear... – Falou minha mãe.

- Eu vou atrás dela... – Disse isso e me levantei em direção ao quarto. – Euge... Cadê você? Encontrou as cartas? Responde... Olha, se for algum tipo de brincadeira, eu não to gostando nada, viu?! Aliás... Ninguém está gostando! – Dizia isso enquanto ia em direção ao quarto.

   A porta do quarto estava entre aberta e a luz acesa.

- Euge, encontrou as cartas? – Disse entrando no quarto. Abri a porta toda e me assustei com o que vi.

- Euge! Mas... O que aconteceu?! – Ela estava sentada na cama com as mãos e pés amarrados e a boca amordaçada. – O que aconteceu? Quem fez isso? – Logo me assustei, pois todos da casa estavam na sala, mas achei que seria alguma brincadeira dela tentando me assustar, de fato nem tentei desprendê-la.

    Euge tentava dizer alguma coisa, mas não dava pra entender.

- Euge, acaba com essa palhaçada e vamos jogar, é sério... – Disse ainda duvidando daquilo.
   Ela logo começou a chorar e se debater, então vi que o negócio era sério mesmo.

- Amiga, amiga, quem fez isso? – Disse aquilo já tentando tirar aquela mordaça da boca dela que chorava desesperada.

- Ai, droga! Euge, tá muito difícil. Espera, vou chamar alguém pra me ajudar... Fica calma! Merda! Não posso deixar você só. Pera... vou gritar!

- Você não vai fazer isso... – Disse um alguém que chegou no quarto e como eu estava de costas não vi quem era, mas logo reconheci, aquela voz familiar não confundia. – Por fim nos reencontramos filha amada! – Virei- me e tirei a certeza de quem era. O maníaco do meu pai estava na minha frente e por incrível que pareça, com a mesma roupa de sempre, o chapéu e a velha amiga; aquela arma asquerosa. – Vem dar um abraço no seu paizão, vem! – Aquele olhar malvado me dava medo.

   Minha vontade era de chorar, mas não ia dar gosto àquele crápula. Não sei como, mas ele fugiu do hospital psiquiátrico onde estava. Permaneci calada olhando medrosamente pra ele.



Hoje: É apenas um sonho - Parte I



   Ele continuava olhando para mim e minha vontade era de chorar.

- Eu tenho nojo de você, psicopata! – Falei para ele com minhas palavras quase afogando- se em lágrimas.

- Chega de estupidez! Chega! – Respondeu o Bartô num tom silencioso, mas raivoso. – Vamos deixar os dramas familiares para depois. Agora você vai me ajudar a sair daqui, mas antes me ajudará trazendo todos para cá para que eu possa enfim me vingar, principalmente da lesada...

- Nunca que eu vou ajudar você! Em nada! Por mim você apodrece em algum hospício, ou até mesmo na cadeia!

- Quieta garota estúpida! Agora você vai gritar e chamar todos para esse quarto!

- Eu já disse que não! – Falei lentamente e com raiva.

- Vai sim! Claro que vai! – Bartô terminou aquilo e me puxou o cabelo, ficou com ele nas mãos e me apontando aquela arma. – Vai, Lali! Grita!

   Não me restava outra opção a não ser gritar, mesmo sabendo que ele iria fazer mal a todos.

- Mããe! – Gritei chorando.

- Isso! Chama a mamãe, chama!

- Mãe! Socorro! Socorro! – Continuei gritando desesperada.

   Pelo visto os gritos não foram à toa, ouvi passos em direção ao quarto, passos apressados.

- Lali, filha! O que houve? Outro pesadelo? – Disse minha mãe que acabava de chegar preocupada. – O que aconteceu aqui? – Espantou-se ao ver a Euge amarrada junto a mim no chão.

- Ele, mãe... – Falei chorando.

- Ele quem? Lali... Ele quem? – Perguntou minha mãe ainda preocupada.

- Eu, amor! Eu! – Disse o Bartô que saia de trás do armário onde estava escondido.

- Você? O que faz aqui, doente? Era para estar preso num manicômio! Vai embora daqui! – Gritava minha mãe apavorada com o que via.

- Bartô! – Falou o Peter que também se assustou.

- Peter! Que saudades de você! – Ironizou o Infeliz.

- Então você é o ex-marido dela? E o que faz aqui, demônio? – Perguntou o Nico que abraçava a Gimena.

- Simples! Vim fazer uma coisa que deixei pendente há meses atrás... Fazer a Lali, minha querida e amada filha sofrer, para que possa se arrepender de tudo que fez contra minha vontade. – Respondeu o Bartô enfurecido.

- Eu vou ajudar vocês a saírem daqui. – Disse o Simon em voz baixa enquanto Bartô discutia com o Nico. Ele conseguiu nos desamarrar, quer dizer, soltar os nós.

- Nem ouse fazer isso, moleque! – Respondeu o Bartô que com certeza percebeu o que fazia o Simon e disparou um tiro contra sua barriga.

- Simooon! – Gritei ao vê-lo caindo no chão.

- Simon! Filho! Fala comigo! – Dizia o Nico que segurava a cabeça do Simon que estava caído no chão ainda acordado.

- Está vendo o que você fez seu monstro? – Gritava a Gimena.

- E farei pior com quem tentar me impedir. E você, Lali! Vem comigo! – Disse o Bartô que voltou a puxar meu cabelo e me levou até ele pelo mesmo.

- Solta ela, covarde! – Gritou o Peter enfrentando o Bartô.

- Sai da frente, garoto imbecil! – Respondeu o Bartô que puxava cada vez mais meu cabelo. – E espero que ninguém tente nada contra mim, ou ela morre. – Dizia ele me apontando a arma.

- Solta a minha filha! – Gritou a Gimena.

- Para trás! – Gritava o Bartô que me levava até fora da casa.

   Bartô conseguiu me levar até fora da casa, todos nos seguiam e ele continuava ameaçando me matar.

- Vamos conversar! Nada se revolve com violência! – Dizia a mãe do Nico.

- Não temos que conversar nada! Agora é da minha maneira! Entra no carro, Lali!

- Eu não vou entrar em nada! Me solta! – Ainda tentei me soltar, mas como ele segurava meu cabelo me machucava.

- Entra! – Gritou ele. Fiquei com medo de que fizesse algo pior que planeja fazer. Entrei no carro com o qual ele veio até a casa.

- Pra vocês que ficam... Até nunca! – Disse aquilo e ainda apontando a arma entrou no carro.

   Ele corria em alta velocidade, a tempestade que ainda caía não o assustava, a pista molhada muito menos.

- Para onde vai me levar? – Já tinha parado de chorar, só estava com medo.

- Você vai saber... – Respondeu sem olhar para mim.

- Bartô... Para o carro! Por favor... Lembre-se que da última vez você capotou e só faltou tirar a nossa vida. Para! Por favor... Você precisa se tratar, está com algum problema mental. – Pedi já voltando a chorar.

- Não! Você agora vai provar do doce gosto do sofrimento, vou fazer acontecer o que eu disse meses atrás quando te tirei da casa daquele estúpido do Peter. E eu não tenho nada! Só ódio!

   Ele já tinha andado por uns 20 minutos numa pista deserta até pegar uma estrada de barro mais deserta ainda.

- Parece que temos companhia... Mas é melhor assim, vão todos de uma vez só! – Comentou o Bartô.

   Olhei pelo retrovisor e deu pra ver uma luz –de carro- um pouco atrás da gente. Cada vez mais se aproximava do nosso carro, o que fez o Bartô correr ainda mais.

- São eles! – Falou o Bartô enfurecido com o que acontecia.

- E o que você esperava? Que não viriam atrás de nós? Você é burro demais, Bartô! Agora você vai para onde merece! – Disse aquilo de forma alegre.

- Se você diz... – Respondeu ele que girou o carro na estrada e tomou rumo de volta para a pista, o que eles não esperavam e nos perderam de vista.

- Um a zero para mim! – Disse ele que terminou com uma gargalhada.

- Pode dizer o que quer comigo?

- Calma filha! Eu já disse que vai saber muito em breve...

- Quer me matar? É isso? Então me mata logo! Aqui, agora, vai me mata! Mas por favor, deixa minha família em paz!

- Quieta! Família? Você chama aquilo de família? – Gritou ele.

- Sim! E olha como fala deles! Ao contrário de você, não eram eles que me batiam, me proibiam de sair de casa, e foram eles que me acolheram depois daquele acidente que você causou.

- Fica quieta! – Gritou ele me levantando a mão com intenção de bater.

   Bartô parou o carro no meio da estrada logo após tentar me bater, o medo tomou conta de mim, com certeza iria fazer algum mal a mim, iria me matar.

- O que vai fazer? – Perguntei, mas fiquei no vácuo. – O que vai fazer? Responde! – Insisti.

- Estou apertado! Preciso sair, e ai de você se tentar escapar...

   Bartô saiu do carro e fechou a porta. Consegui vê-lo até a beira da estrada. Aquela era minha chance de fugir, uma vez que fugisse dali ele não me encontraria e eu buscaria ajuda imediatamente.

- Burro! – Disse aquilo e abri a porta.

    Me assustei quando ao sair encontrar o Bartô bem na minha frente.


- Eu sabia que ia fazer isso... Burra! – Disse ele que ainda colocou um pano com uma substância forte na minha cara me fazendo cair em sono forte.



CONTINUA...








(E DIA 2 DE JANEIRO, NÃO PERCAM O ÚLTIMO CAPÍTULO DA WEB.)

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