Niceuge - Para Sempre - Capítulo 63 - Últimas Semanas.

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

Nico- Eugenia você precisa acreditar em mim.
Eugenia- eu pensei que você iria me explicar, iria me dizer o que se passa na sua cabeça, mais não né? você continua mentindo.
Nico- eu pensei que você me amasse, que confiansse em mim mais não né?
Eugenia- já que vim aqui atoa.
Nico- você me decepcionou muito Eugenia.
Eugenia- acredite, não se compara ao tanto que você me decepcionou.
Nico- eu não fiz nada.
Eugenia- no entanto está preso não é?
Nico- você deveria confiar em mim.
Eugenia- e você deveria ter ido para aquela igreja, deveria ter casado comigo, eu... eu ia te falar uma coisa na festa...(Eugenia chora).
Nico- que coisa?
Eugenia chorando- eu vou embora.
Nico- me fala Eugenia.
Eugenia chorando- eu estou gravida Nico, gravida!
Nico- o que?
Eugenia chorando- mais uma vez eu vou ter um filho seu sem a sua presença.(Nico chora).

Niceuge – Para Sempre – Capítulo 63 – Evidências.

CENA I

Nico- Eugenia eu não fiz nada.

Eugenia- e por que você está aqui então?

Nico- é uma injustiça.

Eugenia- pois se eu estiver sendo injusta, eu espero que você consiga provar sua inocência, mais por enquanto Nico... eu acredito nas evidências.

Nico- e essa criança? você não vai fugir não é? não vai afasta-la de mim vai?

Eugenia- eu não vou repetir a história Nico, eu sei o que a Valentina sofreu com a sua ausência eu não quero que aconteça o mesmo com essa criança.

Nico- então...

Eugenia- eu não vou embora mais também não espere que eu venha aqui ou que eu deixe alguém trazer meu filho, você o verá quando cumprir sua pena.

Nico- eu não vou cumprir nenhuma pena, eu sou inocente eu não vou pagar pelo que não fiz, não vou!

Eugenia- boa sorte então Nicolas.

Nico- e a Valentina?

Eugenia- a Valentina eu deixo vir se ela quiser.

Nico- não eu não quero que minha filha me veja nesse lugar.

Eugenia- está bem, se prefere assim! Adeus Nicolas.

Nico- eu sinto muito que você não confie em mim.

Eugenia- os fatos estão contra você.

Nico- minha palavra de nada serve não é?

Eugenia- não depois do que você fez.

Nico- eu vou provar que não fiz nada e vou provar pela minha filha e por esse bebe.

Eugenia- boa sorte!(Eugenia sai).

Nico sozinho- você vai ver o quanto está sendo injusta.

CENA II

Raquel- será que eles estão se acertando?

Lali- tomara que sim.

Peter- eu não quero ser estraga prazeres mais pelo que eu conheço da minha irmã eu percebi que ela acreditou nessa história toda.

Raquel- a Eugenia não pode acreditar nisso, o Nico não merece.

Peter- depois de tudo o que aconteceu é meio difícil ela acreditar nele não é?

Raquel- o amor deles deveria fazer ela ver que ele nunca faria nada disso.

Lali- vai ver o amor é cego mesmo como dizem.

Eugenia- pronto eu já falei com o Nico.

Raquel- como ele está?

Eugenia- não muito bem.

Lali- claro, é um absurdo meu irmão estar preso com bandidos.

Eugnia- ele cometeu um crime Lali.

Raquel- eu não posso acreditar nisso Eugenia, como você pode duvidar dele assim?

Eugenia- as evidências mostram dona Raquel.

Raquel- e o que são evidências diante de um amor?

Eugenia- eu não posso me fingir de cega só por que o amo, não posso.

Lali- o Nico vai provar a inocência dele, ai quero ver como você vai ficar.

Eugenia- é mais fácil pra vocês acreditarem nele, afinal vocês são a família dele.

Lali- você é a mulher que ele ama Eugenia.

Eugenia- vocês não entendem.

Raquel- eu entendo sim, você está magoada, está frágil... mais meu filho não deve estar menos triste que você não, principalmente agora.

Eugenia- eu preciso ir.

Peter- precisa de carona?

Eugenia- não eu pego um taxi, tchau.(Eugenia sai).

Lali- eu entendo que ela esteja magoada, mais não é justo com o Nico, ele também deve estar sofrendo.

CENA III

Agustín- aqui o seu dinheiro.

XX- Valeu chefe.

Agustín- eu não sou seu chefe.

XX- tá bom, tá bom.

Agustín- demos sorte do imbecil ter pegado a arma e a policia ter passado bem na hora.

XX- eu que não fui idiots fuji logo pela mata.

Agustín- pega esse dinheiro e some entendeu? Some.

XX- pode deixar, eu não quero ser pêgo não.

Agustín- é bom mesmo, vai pra outro estado.

XX- vou pro Rio, minha mãe mora lá.

Agustín- ótimo.

XX- não se preocupa chefia, você não vai mais me ver.

Agustín- eu espero mesmo, por que você viu o que acontece com quem entra no meu caminho.

XX- tá me ameaçando?

Agustín- não, só reforçando, vai que dá falha de memoria não é?

XX- se preocupa não, minha memoria é boa.

Agustín- que bom, muito bom!

XX- agora eu vou indo!

Agustín- até nunca mais.

XX- nos encontramos no inferno.

Agustín- inferno é pros fracos como você.

XX- e pra onde vão os fortes?

Agustín- tá ai uma coisa que você nunca vai saber.(os dois se encaram).

CENA IV

Nico- mãe...

Raquel- meu filho, eu vou te tirar daqui.

Nico- mãe eu não fiz nada disso, eu sou inocente.

Raquel- eu sei meu querido, eu sempre soube.

Nico- a senhora acredita em mim?

Raquel- claro que sim Nico, eu sei que você tem caráter e que nunca faria algo monstruoso assim.

Nico- por que a Euge não acreditou em mim? Por que?

Raquel- ela está magoada e pra ela basta as evidências.

Nico- Eu vou provar que sou inocente mãe e vou fazer isso pelos meus filhos.

Raquel- filhos?

Nico- a Eugenia está grávida.

Raquel- jura? Eu vou ter outro netinho? Ou netinha?

Nico- vai sim dona Raquel.

Raquel- ai meu filho como eu queria te abraçar agora.

Nico- eu não quero que a senhora toque nessas grades imundas desse lugar.

Raquel- quando você conseguir provar que é inocente, você vai lutar pela Eugenia de novo?

Nico- depois de tudo que houve aqui mãe, eu decidi que a Eugenia é passado na minha vida.

Raquel- mais vocês se amam.

Nico- ela não demonstrou não ligar pra isso, então eu também desisto.

Raquel- vocês formam um casal tão lindo.

Nico- isso agora já nem importa mais...

Raquel- não fica triste meu amor.

Nico- eu vou erguer a cabeça mãe, eu preciso pensar em uma forma de provar minha inocência.

Raquel- me conta tudo Nico, eu preciso saber de cada detalhe pra poder te ajudar filho.

Nico- claro mãe. Bom tudo começou naquela despedidade se solteiro...

CENA V

Valentina- gente!

Stefano- o que foi Valentina?

Valentina- eu acabei de receber um e-mail...

Tomás- de quem? O que diz?

Valentina- é a anônimo.

Florência- anônimo?

Valentina- gente nesse e-mail diz que meu pai foi preso.

Stefano- o  que?

Florência- não, é mentira!

Tomás- claro que é mentira imagina, ainda por cima em anônimo.

Stefano- não acredita nisso Val.

Valentina- mais isso explica tudo.

Florência- tudo o que?

Valentina- a Julia estava estranha quando liguei e disse que minha mãe ia contar algo.(Valentina chora).

Stefano- não meu amor não chora isso é só uma maldade de algum desocupado.

Valentina- estou com medo gente, muito medo.

Florência- não fica assim não amiga.(Florência abraça Valentina, Eugenia chega).

Valentina- mãe?

Eugenia- oi meu amor

Valentina- o que houve com a senhora? Por que cortou o cabelo e pintou de preto?

Eugenia- eu decidi mudar um pouco.

Florência- a senhora mudou muito eu diria.

Valentina- mãe... é verdade que meu pai foi preso?

Eugenia- o que? Quem te contou isso?

Tomás- ela recebeu um e-mail anônimo.

Valentina- é verdade mãe?

Eugenia- sim filha, é.

Valentina chorando- não, meu pai não pode estar preso não pode.(Eugenia abraça Valentina e chora também).

Eugenia- não fica assim meu amor, seu pai diz que é inocente.

Valentina chorando- é claro que é.

Eugenia- se for mesmo, ele vai provar.

Valentina- como assim se for mesmo? Você não acredita que ele seja mãe?

Eugenia- eu não sei filha, eu já não espero mais nada do seu pai.

Valentina- não! Não fala assim meu pai jamais faria qualquer coisa que o levasse pra cadeia, por que está sendo tão injusta? Por que?

Continua...

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