MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Una llave para otro mundo - Capítulo 37



     No capítulo anterior...


     Na casa de Emi...

     Ela e Camilo estavam vendo um filme de comédiae conversando.

Emi - Eu já disse que não vou ao médico! Eu sou médica.
Camilo - Exatamente, você é médica, não vidente.
Emi - Só que eu não quero saber.
Camilo - Só que eu quero!
Emi - Nem você nem eu vamos saber e ponto final! (quando a campainha toca)
Emi - Atende você!
Camilo - Eu atendo! (Camilo se levanta e abre a porta)
Camilo - Quem é você?
Cristina - Meu nome é Cristina e eu queria saber se a Emilia Espósito mora aqui.
Camilo - Mora. Por quê?
Cristina - Eu preciso falar com ela. (Camilo chama Emi e ela vai até a porta)
Emi - Quem é você?
Cristina - Meu nome é Cristina e eu sou a mãe biológica da Loreta.
Emi - Quem é Loreta?
Cristina - Esse era pra ser o nome dela... (Cristina entrega uma foto de Tefy para Emi)

...



Una llave para otro mundo

Capítulo 37 - Nossas mães


Dedicado à Tori Vega e Anônimos.


Cena I

     Na casa de Emi...

Emi - Vo... vo... você é a mãe da Tefy?
Cristina - Sou, eu não quero levar ela de você, só quero explicar o porque eu deixei ela num orfanato.
Emi - Eu sinto muito, mas ela está na escola e só chega daqui uma semana. Antes de tudo, sou eu que quero saber essa história. (Emi faz sinal para Cristina entrar)
Emi - Sente-se. (Cristina se senta no sofá e Emi se senta ao lado dela)
Cristina - Eu não sei por onde começar.
Emi - Comece pelo começo!
Cristina - Eu já era adulta, não tinha o que temer. Mas eu estava passando fome, morando de favor na casa da minha amiga. Eu não queria que ela enfrentasse a mesma situação, iria sofrer... Eu achei que no orfanato, mesmo se a comida fosse ruim, ela teria de comer, teria amigos, escolaridade, tudo que eu não poderia dar à ela. (Cristina segura o choro)
Emi - Calma...
Cristina - E ainda tem mais! O pai dela me ameaçava, dizia que se eu continuasse com ela, ele iria matá-la. Eu não suportaria se ela morresse. Passei 6 anos com medo de ela não me aceitar de volta. Finalmente eu criei coragem e voltei ao orfanato, só que ela não estava mais lá. Desde então eu fiquei procurando ela. O endereço que o orfanato deu estava errado, eu só tinha seu nome.
Emi - Ei, para com isso. Você é uma boa mãe, só queria o bem dela... Fique sabendo que eu cuidei muito bem da sua filha, viu? Você encontrou a Tefy, isso que importa.
Cristina - Lory, chame a de Lory.
Emi - Eu deixo você ficar aqui até ela voltar, só que antes de você contar isso tudo pra ela eu tenho uma surpresa, e como não sei como ela vai reagir a isso, eu quero contar a novidade primeiro. Tudo bem?
Cristina - Você é um anjo, um anjinho. (Cristina abraça Emi)
Emi - Eu não sou um anjo, eu só sei o que é ser mãe. (as duas choram e Camilo se emociona e chora também)
Camilo - Vocês viram, graças as choronas ai eu chorei também. (elas saem do abraço)
Cristina - Seu marido?
Emi - Meu marido!

Cena II

     Na casa de Marcelle...

     Marcelle e Caridade estavam no quarto ao lado do de Benja e José. Marcelle estava com o ouvido na parede e Caridade escrevia o que Marcelle falava.

Marcelle - Eles vão perguntar pro Gastón se ele gosta de bichos.
Caridade - Eu só não entendo o que isso tem haver.
Marcelle - Muito menos eu! Agora eles vão perguntar se... Ele gosta de brigadeiro? Olha, ou o meu pai está ficando gaga ou o Benja que é um ameba mesmo.
Caridade - Sinceramente, eu acho que é um pouquinho dos dois.
Marcelle - Um pouquinho? Eu acho que são os dois por completo.
Caridade - Estamos perdidas.
Marcelle - Eu estou mais, vocês ainda devem ter uns 35 anos pela frente, já eu, tenho uns 55 anos pela frente.
Caridade - Com o tempo você se acostuma.
Marcelle - Tomara viu... Pera ai, eles falaram alguma coisa... eles vão perguntar se... Ele gosta de empada? Oxe!
Caridade - Ok, isso é muito estranho!
Marcelle - Eu diria que é assustador!
Caridade - Agora ao invés de missão ajudar o Gastón vai ser missão enternar José e Benjamin num manicômio.

Cena III

     No quarto de Eugenia...

     Agora todas as meninas estavam em lugares diferentes e Eugenia estava no quarto. Quando o telefone de Eugenia toca.

Euge - Hello, que fala?
Hope - Oi Euge!
Euge - Ahhh! Hope, você está bem?
Hope - Estou ótima, até desencalhei!
Euge - E com quem?
Hope - Com o Téo menina, ele mudou mesmo.
Euge - Bom saber...
Hope - A Clarinha está aqui comigo!
Euge - Você não deu sorvete antes do almoço não é Hope?
Hope - É que, sabe, ela me fez cosquinhas e ela insistiu tanto...
Euge - Mulher! Seja forte Esperança.
Hope - Ok, mas eu não te liguei pra você ficar me dando palestrinha, Eu quero saber se você quer falar com a Clarinha.
Euge - Ahhh! Dá o telefone pra ela. (Hope passa o telefone)
Euge - Querida, está tudo bem com você minha vida?
Clara - Tudo ótimo. (Marcio vai entrar no quarto de Eugenia, mas vê que ela estava no telefone e decide espionar, como ele e Tato combinaram)
Euge - Que bom minha linda... Divertiu-se com a tia Hope?
Clara - Muito, ela parece àqueles saquinhos de risada da lojinha de brinquedos.
Euge - Você é uma figurinha.
Clara - Não, não gosto de ser figurinha. Eu sou uma página inteira.
Euge - Só você minha linda. Agora vou desligar, porque se alguém escutar cortam o pescoço da mamãe, beijinhos. (Euge desliga e Marcio entra no quarto perplexo)
Marcio - Eugenia, eu escutei tudo. Hora de abrir o jogo. É verdade que você tem uma filha? (Eugenia paralisa)

Cena IV

     Com Jazmin e Tato...

     Eles estavam no jardim. Jazmin tinha insistido tanto para falar com a mãe de Tato que ele cedeu e agora elas estavam conversando como velhas amigas.

Jazmin - Ai, sério? Guarda os albinhos de bebê dele bem guardados viu? Ele deveria ser uma gracinha sem esse cabelo oxigenado.
Jucicleide - Mas era mesmo, ele parecia uma bolinha com um tufinho de cabelo castanho na cuca.
Jazmin - Que gracinha. Prepare também uma lista das namoradas que ele já teve, desde o começo.
Jucicleide - E você acha que ele me contava esse tipo de coisa?
Jazmin - Que mal educado, escondia o jogo da mãe.
Jucicleide - Pra você ver como era...
Jazmin - Não se preocupe sogrinha, eu faço ele abrir o bico.
Tato - Mas eu não falo mesmo.
Jazmin - Calado queridinho.
Jucicleide - Ele fala muito não é?
Jazmin - Demais!
Tato - Sou eu que falo muito?
Jucicleide e Jazmin - É... Kkkkkk.

Cena V

     No quarto de Eugenia...

Eugenia - Sim Marcio, eu tenho uma filha. O nome dela é Clara e eu também acho que está na hora de abrir o jogo. (Marcio se senta na cama em que Eugenia estava sentada)
Marcio - Pode começar, sou todo a ouvidos.
Eugenia - Vou começar pelos meus quase 13 anos. Eu nem me lembro como, essa parte da minha memória foi meio que apagada, mas eu lembro que eu me envolvi com drogas. Eu estava completamente dopadae eu só consegui ver um cara bêbado me desmaiando. Um mês depois eu já tinha 13 anos, ainda usava drogas. Eu estava me sentindo estranha, mas não estranha pelas drogas, era uma coisa diferente. Eu suspeitava de estar grávida, comprei um teste de farmácia e tirei a minha duvida. (ela começa a chorar)
Marcio - Você tinha sido estuprada e engravidou, não foi?
Eugenia - Exatamente. Eu queria tirar aquele negocio da minha barriga de qualquer jeito.
Marcio - Sua mãe não deixou?
Eugenia - Eu não voltei pra casa depois que descobri. Ficava nas ruas, dormia em becos escuros. Não tinha mais dinheiro pra comprar drogas e estava tão mal que nem conseguiria roubar, eu nem acredito que fazia isso as vezes. Eu sai da dependência praticamente a força.
Marcio - E como você teve a Clara?
Eugenia - Bem, um dia a polícia passou perto do lugar onde eu estava. Um homem desceu, me viu e falou que não tinha nada lá. Eu fiquei aliviada, mas horas depois ele voltou, me colocou num carro e me levou prum prédio grand e bonito.
Marcio - Quem ele era?
Eugenia - Ele era o Téo. Naquele momento eu me sentia segura, sabia que ele não era o bêbado que me desmaiou. Ele devia ter 15 anos, era o filho do chefe de polícia, conseguiu o cargo num estalar de dedos.
Marcio - E depois disso? (Eugenia já estava soluçando de chorar e Marcio estava quase chorando)
Eugenia - Eu simplesmente fui uma má agradecida! Ele cuidou de mim. Na hora do meu parto chamou um médico particular e disse que era meu irmão pra eu não precisar voltar pra casa... Depois do parto eu fiquei mais confusa que quando eu usava drogas, estava misturando imagens e confundindo momentos na minha cabeça, nem sabia onde estava.
Marcio - E o que você fez?
Eugenia - Eu pirei, achei que o Téo, o homem que me ajudou tinha me estuprado. Eu gritei com ele, falei coisas horríveis e fui embora com a Clara. Voltei pra casa, contei tudo a minha mãe, só que a história certa, minha memória já estava boa.
Marcio - O que o Téo fez?
Eugenia - Ele tinha se apaixonado por mim, me achou uma louca e me queria, achava que eu devia algo a ele e aquilo era verdade. Ele não me deixou sair de casa, até que eu vim pra cá, sem ele saber. Minha mãe me ligou e me explicou, elas conseguiram, de algum jeito, mudá-lo. Agora ele namora minha prima e estamos todos felizes. Por isso eu dizia que não podia te beijar. (Marcio abrça Eugenia)
Marcio - Eu não sei quem foi o bêbado que te estuprou, mas eu, com certeza, serei um pai melhor pra Clarinha.
Eugenia - Obrigada Marcio. (eles se beijam)

Cena VI

     Uma semana depois...

     Todos já tinham se despedido.

     No carro de Emi...

     Emi e Camilo estavam levando Lali e Tefy de volta pra casa, eles estavam bem perto de casa.

Emi - Meninas, não tem aquela surpresa que vocês insistiram desde que eu busquei vocês pra eu contar?
Lali e Tefy - Siiiiiim.
Camilo - Uma novidade de nós dois.
Lali - Eu te amo pai.
Tefy - Também te amo pai.
Emi - Bem, é que... vocês vão ganhar um irmãozinho!
Tefy e Lali - Aaaaahhhhhh!!!!!
Lali - Nossa, nem dá pra ver.
Emi - Claro, ele só tem 2 meses e meio! Eu ainda não sei se é menino ou menina e nem adianta insistirem! Eu quero uma surpresa no parto.
Camilo - E Tefy, tem uma novidade pra você quando chegar em casa.
Tefy - Depois disso, toda novidade vai ser pouco.
Emi - Eu duvido muito, mas vamos ver. (depois de 15 meninos eles chegam em casa, Tefy abre a porta e as meninas deixam suas coisas no sofá)
Tefy - Cadê minha surpresa? (ela estava olhando Emi e Camilo que estavam em frente à porta)
Cristina - Sou eu! (Cristina disse descendo as escadas e depois abraçou Tefy)
Tefy*saindo do abraço - E quem é você?
Cristina - Olha, eu não sei como dizer isso.
Tefy - Vou te ajudar, de preferência faça isso com palavras.
Cristina - Lory, eu sou sua mãe biológica.


Cristobal

Clarinha

Cristina (a mulher adulta)

     Gostaram da história da Eugenia? Como será que Tefy reagirá? Não percam as últimas emoções da web. No próximo capítulo mais dedicações.

15 comentários:

  1. AMEI,QUASE CHOREI COM A HISTORIA DA CHINA

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  2. tadinha, ñ merecia isso,mas dela saiu um fruto lindo, a Clarinha.

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  3. Adorei.Que triste a história da Euge mais
    super combinou.Amei mesmo

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  4. amei muitooo legal o capitulo de hoje.adorandoo a web muito lindaaa.quero mais cenas laliter

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  5. ameiiii!!? ai a historia da euge.....
    e a tefy ?? amei a histia i cap perfwct!!!

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