No capítulo anterior...
Na casa de Emi...
Ela e Camilo estavam vendo um filme de comédiae conversando.
Emi - Eu já disse que não vou ao médico! Eu sou médica.
Camilo - Exatamente, você é médica, não vidente.
Emi - Só que eu não quero saber.
Camilo - Só que eu quero!
Emi - Nem você nem eu vamos saber e ponto final! (quando a campainha toca)
Emi - Atende você!
Camilo - Eu atendo! (Camilo se levanta e abre a porta)
Camilo - Quem é você?
Cristina - Meu nome é Cristina e eu queria saber se a Emilia Espósito mora aqui.
Camilo - Mora. Por quê?
Cristina - Eu preciso falar com ela. (Camilo chama Emi e ela vai até a porta)
Emi - Quem é você?
Cristina - Meu nome é Cristina e eu sou a mãe biológica da Loreta.
Emi - Quem é Loreta?
Cristina - Esse era pra ser o nome dela... (Cristina entrega uma foto de Tefy para Emi)
...
...
Una llave para otro mundo
Capítulo 37 - Nossas mães
Dedicado à Tori Vega e Anônimos.
Cena I
Na casa de Emi...
Emi - Vo... vo... você é a mãe da
Tefy?
Cristina - Sou, eu não quero levar
ela de você, só quero explicar o porque eu deixei ela num orfanato.
Emi - Eu sinto muito, mas ela está
na escola e só chega daqui uma semana. Antes de tudo, sou eu que quero saber
essa história. (Emi faz sinal para Cristina entrar)
Emi - Sente-se. (Cristina se senta
no sofá e Emi se senta ao lado dela)
Cristina - Eu não sei por onde
começar.
Emi - Comece pelo começo!
Cristina - Eu já era adulta, não
tinha o que temer. Mas eu estava passando fome, morando de favor na casa da
minha amiga. Eu não queria que ela enfrentasse a mesma situação, iria sofrer...
Eu achei que no orfanato, mesmo se a comida fosse ruim, ela teria de comer,
teria amigos, escolaridade, tudo que eu não poderia dar à ela. (Cristina segura
o choro)
Emi - Calma...
Cristina - E ainda tem mais! O pai
dela me ameaçava, dizia que se eu continuasse com ela, ele iria matá-la. Eu não
suportaria se ela morresse. Passei 6 anos com medo de ela não me aceitar de
volta. Finalmente eu criei coragem e voltei ao orfanato, só que ela não estava
mais lá. Desde então eu fiquei procurando ela. O endereço que o orfanato deu
estava errado, eu só tinha seu nome.
Emi - Ei, para com isso. Você é
uma boa mãe, só queria o bem dela... Fique sabendo que eu cuidei muito bem da
sua filha, viu? Você encontrou a Tefy, isso que importa.
Cristina - Lory, chame a de Lory.
Emi - Eu deixo você ficar aqui até
ela voltar, só que antes de você contar isso tudo pra ela eu tenho uma
surpresa, e como não sei como ela vai reagir a isso, eu quero contar a novidade
primeiro. Tudo bem?
Cristina - Você é um anjo, um
anjinho. (Cristina abraça Emi)
Emi - Eu não sou um anjo, eu só
sei o que é ser mãe. (as duas choram e Camilo se emociona e chora também)
Camilo - Vocês viram, graças as choronas
ai eu chorei também. (elas saem do abraço)
Cristina - Seu marido?
Emi - Meu marido!
Cena II
Na casa de Marcelle...
Marcelle e Caridade estavam no quarto ao
lado do de Benja e José. Marcelle estava com o ouvido na parede e Caridade
escrevia o que Marcelle falava.
Marcelle - Eles vão perguntar pro
Gastón se ele gosta de bichos.
Caridade - Eu só não entendo o que
isso tem haver.
Marcelle - Muito menos eu! Agora
eles vão perguntar se... Ele gosta de brigadeiro? Olha, ou o meu pai está
ficando gaga ou o Benja que é um ameba mesmo.
Caridade - Sinceramente, eu acho
que é um pouquinho dos dois.
Marcelle - Um pouquinho? Eu acho
que são os dois por completo.
Caridade - Estamos perdidas.
Marcelle - Eu estou mais, vocês ainda
devem ter uns 35 anos pela frente, já eu, tenho uns 55 anos pela frente.
Caridade - Com o tempo você se
acostuma.
Marcelle - Tomara viu... Pera ai,
eles falaram alguma coisa... eles vão perguntar se... Ele gosta de empada? Oxe!
Caridade - Ok, isso é muito
estranho!
Marcelle - Eu diria que é
assustador!
Caridade - Agora ao invés de missão
ajudar o Gastón vai ser missão enternar José e Benjamin num manicômio.
Cena III
No quarto de Eugenia...
Agora todas as meninas estavam em lugares
diferentes e Eugenia estava no quarto. Quando o telefone de Eugenia toca.
Euge - Hello, que fala?
Hope - Oi Euge!
Euge - Ahhh! Hope, você está bem?
Hope - Estou ótima, até
desencalhei!
Euge - E com quem?
Hope - Com o Téo menina, ele mudou
mesmo.
Euge - Bom saber...
Hope - A Clarinha está aqui
comigo!
Euge - Você não deu sorvete antes
do almoço não é Hope?
Hope - É que, sabe, ela me fez
cosquinhas e ela insistiu tanto...
Euge - Mulher! Seja forte
Esperança.
Hope - Ok, mas eu não te liguei
pra você ficar me dando palestrinha, Eu quero saber se você quer falar com a
Clarinha.
Euge - Ahhh! Dá o telefone pra
ela. (Hope passa o telefone)
Euge - Querida, está tudo bem com você
minha vida?
Clara - Tudo ótimo. (Marcio vai
entrar no quarto de Eugenia, mas vê que ela estava no telefone e decide
espionar, como ele e Tato combinaram)
Euge - Que bom minha linda... Divertiu-se
com a tia Hope?
Clara - Muito, ela parece àqueles
saquinhos de risada da lojinha de brinquedos.
Euge - Você é uma figurinha.
Clara - Não, não gosto de ser
figurinha. Eu sou uma página inteira.
Euge - Só você minha linda. Agora vou
desligar, porque se alguém escutar cortam o pescoço da mamãe, beijinhos. (Euge
desliga e Marcio entra no quarto perplexo)
Marcio - Eugenia, eu escutei tudo.
Hora de abrir o jogo. É verdade que você tem uma filha? (Eugenia paralisa)
Cena IV
Com Jazmin e Tato...
Eles estavam no jardim. Jazmin tinha
insistido tanto para falar com a mãe de Tato que ele cedeu e agora elas estavam
conversando como velhas amigas.
Jazmin - Ai, sério? Guarda os
albinhos de bebê dele bem guardados viu? Ele deveria ser uma gracinha sem esse
cabelo oxigenado.
Jucicleide - Mas era mesmo, ele
parecia uma bolinha com um tufinho de cabelo castanho na cuca.
Jazmin - Que gracinha. Prepare também
uma lista das namoradas que ele já teve, desde o começo.
Jucicleide - E você acha que ele
me contava esse tipo de coisa?
Jazmin - Que mal educado, escondia
o jogo da mãe.
Jucicleide - Pra você ver como
era...
Jazmin - Não se preocupe sogrinha,
eu faço ele abrir o bico.
Tato - Mas eu não falo mesmo.
Jazmin - Calado queridinho.
Jucicleide - Ele fala muito não é?
Jazmin - Demais!
Tato - Sou eu que falo muito?
Jucicleide e Jazmin - É... Kkkkkk.
Cena V
No quarto de Eugenia...
Eugenia - Sim Marcio, eu tenho uma
filha. O nome dela é Clara e eu também acho que está na hora de abrir o jogo.
(Marcio se senta na cama em que Eugenia estava sentada)
Marcio - Pode começar, sou todo a
ouvidos.
Eugenia - Vou começar pelos meus
quase 13 anos. Eu nem me lembro como, essa parte da minha memória foi meio que
apagada, mas eu lembro que eu me envolvi com drogas. Eu estava completamente
dopadae eu só consegui ver um cara bêbado me desmaiando. Um mês depois eu já
tinha 13 anos, ainda usava drogas. Eu estava me sentindo estranha, mas não
estranha pelas drogas, era uma coisa diferente. Eu suspeitava de estar grávida,
comprei um teste de farmácia e tirei a minha duvida. (ela começa a chorar)
Marcio - Você tinha sido estuprada
e engravidou, não foi?
Eugenia - Exatamente. Eu queria
tirar aquele negocio da minha barriga de qualquer jeito.
Marcio - Sua mãe não deixou?
Eugenia - Eu não voltei pra casa
depois que descobri. Ficava nas ruas, dormia em becos escuros. Não tinha mais
dinheiro pra comprar drogas e estava tão mal que nem conseguiria roubar, eu nem
acredito que fazia isso as vezes. Eu sai da dependência praticamente a força.
Marcio - E como você teve a Clara?
Eugenia - Bem, um dia a polícia
passou perto do lugar onde eu estava. Um homem desceu, me viu e falou que não
tinha nada lá. Eu fiquei aliviada, mas horas depois ele voltou, me colocou num
carro e me levou prum prédio grand e bonito.
Marcio - Quem ele era?
Eugenia - Ele era o Téo. Naquele
momento eu me sentia segura, sabia que ele não era o bêbado que me desmaiou.
Ele devia ter 15 anos, era o filho do chefe de polícia, conseguiu o cargo num
estalar de dedos.
Marcio - E depois disso? (Eugenia
já estava soluçando de chorar e Marcio estava quase chorando)
Eugenia - Eu simplesmente fui uma má
agradecida! Ele cuidou de mim. Na hora do meu parto chamou um médico particular
e disse que era meu irmão pra eu não precisar voltar pra casa... Depois do
parto eu fiquei mais confusa que quando eu usava drogas, estava misturando
imagens e confundindo momentos na minha cabeça, nem sabia onde estava.
Marcio - E o que você fez?
Eugenia - Eu pirei, achei que o Téo,
o homem que me ajudou tinha me estuprado. Eu gritei com ele, falei coisas horríveis
e fui embora com a Clara. Voltei pra casa, contei tudo a minha mãe, só que a
história certa, minha memória já estava boa.
Marcio - O que o Téo fez?
Eugenia - Ele tinha se apaixonado
por mim, me achou uma louca e me queria, achava que eu devia algo a ele e
aquilo era verdade. Ele não me deixou sair de casa, até que eu vim pra cá, sem
ele saber. Minha mãe me ligou e me explicou, elas conseguiram, de algum jeito,
mudá-lo. Agora ele namora minha prima e estamos todos felizes. Por isso eu
dizia que não podia te beijar. (Marcio abrça Eugenia)
Marcio - Eu não sei quem foi o bêbado
que te estuprou, mas eu, com certeza, serei um pai melhor pra Clarinha.
Eugenia - Obrigada Marcio. (eles
se beijam)
Cena VI
Uma semana depois...
Todos já tinham se despedido.
No carro de Emi...
Emi e Camilo estavam levando Lali e Tefy de
volta pra casa, eles estavam bem perto de casa.
Emi - Meninas, não tem aquela
surpresa que vocês insistiram desde que eu busquei vocês pra eu contar?
Lali e Tefy - Siiiiiim.
Camilo - Uma novidade de nós dois.
Lali - Eu te amo pai.
Tefy - Também te amo pai.
Emi - Bem, é que... vocês vão
ganhar um irmãozinho!
Tefy e Lali - Aaaaahhhhhh!!!!!
Lali - Nossa, nem dá pra ver.
Emi - Claro, ele só tem 2 meses e
meio! Eu ainda não sei se é menino ou menina e nem adianta insistirem! Eu quero
uma surpresa no parto.
Camilo - E Tefy, tem uma novidade
pra você quando chegar em casa.
Tefy - Depois disso, toda novidade
vai ser pouco.
Emi - Eu duvido muito, mas vamos
ver. (depois de 15 meninos eles chegam em casa, Tefy abre a porta e as meninas
deixam suas coisas no sofá)
Tefy - Cadê minha surpresa? (ela
estava olhando Emi e Camilo que estavam em frente à porta)
Cristina - Sou eu! (Cristina disse
descendo as escadas e depois abraçou Tefy)
Tefy*saindo do abraço - E quem é você?
Cristina - Olha, eu não sei como
dizer isso.
Tefy - Vou te ajudar, de preferência
faça isso com palavras.
Cristina - Lory, eu sou sua
mãe biológica.
Cristobal
Clarinha
Cristina (a mulher adulta)
AMEI,QUASE CHOREI COM A HISTORIA DA CHINA
ResponderExcluirAAAAAAAAH a-m-e-i
ResponderExcluirtadinha, ñ merecia isso,mas dela saiu um fruto lindo, a Clarinha.
ResponderExcluirAmei que história!
ResponderExcluir
ResponderExcluirAdorei.Que triste a história da Euge mais
super combinou.Amei mesmo
perfeito :)
ResponderExcluirUUUUUUU, amei!
ResponderExcluiramei muitooo legal o capitulo de hoje.adorandoo a web muito lindaaa.quero mais cenas laliter
ResponderExcluirAmei ♥
ResponderExcluirLINDO, LINDO E LINDO ♥
ResponderExcluirAmei :D
ResponderExcluirMuitooooooo Bom
ResponderExcluirPERFEITO, PERFEITO, PERFEITO
ResponderExcluirA M E I
ResponderExcluirameiiii!!? ai a historia da euge.....
ResponderExcluire a tefy ?? amei a histia i cap perfwct!!!