No capítulo anterior...
No pântano, todos se divertiam com a lenda de Mateus.
Lali: Então quer dizer, que todo pântano vive cheio de almas das trevas?
Debby: Que horror! Eu quero ir embora.
Matheus: Ela é sempre assim?
Amanda: Não! Isso é porque ela tá com essa droga de chip.
Fiuk: Voltando à lenda, não podemos permanecer quietos se não as almas nos dominam. Isso é sinistro.
Joe: Já que não podemos ficar quietos, vamos cantar.
Chay: Oba! Eu amo música.
Dul: Canta aquela que você cantou quando a gente chegou aqui.
Chay começou a cantar e todos, aos poucos foram acompanhando.
(Blackout)
Tá tudo escuro, não enxergo nada
Quanto mais eu te procuro eu não te vejo
O frio da noite, alta madrugada
Ando a cidade atrás de um desejo
Rodo becos, vielas, palácios, favelas tentando te encontrar
Fico alucinado, desesperado não sei aonde vou chegar
Nem a luz oscilante da lua minguante consegue iluminar
Eu me sinto enganado, sozinho, culpado por não conseguir te encontrar
Fiquei no meio de um blackout, levei um out
Fugir sem sair do lugar
Blackout!
Fiquei no meio de um blackout, levei um out
Fugir sem sair do lugar
Blackout!
Cantando, eles seguiram caminhando ao encontro do portal que os levaria para mansão.
Roger fez uns curativos em Karina e a deixou descansando no laboratório. Ele decidiu ir aonde Karina tinha caído para analisar o possível local que ela estava. Quando chegou lá, encontrou o "talkmager" que Karina usava para conversar com Graziella. Ele pegou e o levou para o laboratório.
Roger: Você poderia me dizer o que é isso, Karina?
Karina: Onde você pegou? Me devolve, é meu!
Roger: Como você conseguiu isso?
Karina: Não interessa. Me devolve!
Roger: Não! Primeiro vou ler as mensagens que tem e depois...
Karina: Depois vai fazer o quê? Se passar por mim?
Roger: Seria uma boa, mas eu prefiro destruir.
Karina: Não faça isso.
Roger: Calada!
Roger sentou em uma poltrona e começou a ler mensagens que Karina e Graziella trocavam.
Roger: Terminei!
Karina: E daí?
Roger: Quer dizer que o Mateus e os garotos estão vindo pra cá, né?!
Karina: Não sei!
Roger: Como não sabe? Eu li nesse negócio.
Karina: Se você leu, porque está me perguntando?
Roger deu um tapa na cara de Karina.
Roger: Já está na hora de você começar a me tratar bem.
Karina (passando a mão no rosto): Um homem desse tamanho bater em uma mulher... Você é um canalha! Um covarde! Moleque!
Roger ameaçou bater de novo em Karina, quando uma mensagem chegou. Ele apertou a opção 'ler'.
Graziella diz: "Karina, o que Roger está fazendo?"
Roger: Sua coleguinha quer saber o que eu estou fazendo... Mas ela vai ficar sem saber. Deixa eu enviar uma última mensagem pra ela.
Karina diz: "Me deixa, Graziella! Eu não quero mais participar do seu joguinho. Adeus"
Roger: Hahahahahaha! A cada dia que passa, eu me amo mais. Hahahaha!
Roger jogou o "talkmager' de Karina na parede e ele se dividiu em mil pedaços. Karina observava tudo em silêncio.
Roger: Levante-se! Vamos para outro lugar.
Karina: Eu não vou com você.
Roger: Eu não perguntei se você quer ir comigo, eu te dei uma ordem!
Karina: Você quer brincar de gato e rato? Eu acho que os garotos não vão se importar em ficar te perseguindo.
Roger: Eu não vou ficar fugindo pra sempre, eu só preciso de um tempo para pensar.
Karina: Pensar em quê?
Roger: Em um plano, o que fazer com você, com a Graziella! E se você pensa que vai ficar me enrolando, está muito enganada. Levante-se logo! Você vem comigo querendo ou não.
Roger e Karina entraram em um portal que os levaria para o ponto mais gelado do livro, o Pico Nevoso. Lá, Roger tinha construído sua segunda mansão, a Mansão Ice Way.
Graziella recebeu a mensagem e logo desconfiou que Karina tinha sido descoberta.
Graziella: Eu tenho certeza que foi o Roger. Eu preciso fazer alguma coisa.
Ela começou a revirar pela casa alguma coisa que pudesse ajudar Karina. Quando ela olhou debaixo do sofá, encontrou um diário preto.
Graziella (abrindo o diário): Um diário? E é do Roger. Como isso veio parar aqui?
Roger esqueceu seu diário na casa de Graziella quando ficou preso lá. Graziella sentou no sofá e começou a ler. O diário contava tudo, desde o dia em que ela e Roger entrou no livro até o dia que ele implantou o chip nos garotos. O tempo no bosque ia passando e Graziella continuava lendo o diário. Quando acabou de ler, uma lágrima escorreu de seus olhos.
Graziella: Então, era tudo mentira?
Continua...
Autor: Taylor Oliveira
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