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domingo, 22 de julho de 2012

Belén Chavanne: Beleza inquieta.



Belén Chavanne completa 23 anos e tem todo um mundo a seus pés para descobrir. Este mês inicia no cinema da mão da estreia 555, com Antonio Birabent. Mas não se detém e logo começará a gravação de Resentimental com Leticia Brédice. Uma das it girl que se revela tão curiosa como etérea. 

Enquanto a maquiam, o rosto de Belén não se cansa de mostrar mil faces. Pergunta o que vão fazer em seu cabelo. Encaracolado? Se prende! Só tem um vício simpático: gosta de colocar o rímel nela. Como um espiral que irradia energia para todos os lados, toma café, conversa com os produtores de moda, trata de me convencer para que eu suba num longboard.
Lhe aproximam uma caixa com bombons e, entre risos, confessa que jamais provou uma fatura com marmelo. Tira uma e lhe dá uma mordida dizendo que nunca é tarde. Á medida que responde, comprova que é assim de surpresa e fresca tanto nos fatos pequenos da vida, como nos grandes.

A gravação de 555 terminou no fim de 2010. É raro te perguntar que expectativas tem com um personagem que você mastigou com o tempo…
Sim, é verdade. Era mais nova e ainda não havia terminado de gravar Casi Ángeles. Tive uma sorte terrível. A personagem de Anis já o desenvolvi, mas como ainda não vi o filme, é como que ainda não pude vê-lo nascer. Me gera muito nervosismo saber que vou estar no cinema pela primeira vez. Sempre foi meu sonho. Sinto que deixo algo na história, mais além do que ser conhecido ou não. É como um livro: vai ficar assim para sempre, transcende.

O filme se baseia num personagem argentino muito particular: Solari Parravicini. O conhecia?
Não. Me passaram o roteiro e ao toque me dei conta que Parravicini é um craque, que realmente previu muitas coisas, até o atentado às Torres Gêmeas. O chamam de “Nostradamus argentino”, mas para mim, é Parravicini. Em seu momento esconderam muitas de suas obras, porque dizia coisas muito fortes. Você vê seus desenhos e já não pode pensar na casualidade.

Logo começará a gravação de Resentimental…
Gravamos cenas para o teaser e já estou super ansiosa. Não aguento mais!

Você interpreta Helena, com quem Eva (Leticia Brédice), uma artista casada com outra mulher, tem um affaire. Como será pôr o corpo nas cenas?

 Embora já tenham gravado um famoso beijo para o teaser.
Desde o início, não teve nenhum tipo de problema. Adorei e foi uma das coisas mais interessantes. Lhe contava a meu pai e me dizia: “Ai, mas como vai fazer isso!” O beijo já está gravado. Viu que na TV são meio mentirosos? Sabe como dissimular. No cinema, o bejo tinha que ser real. E realmente esteve ótimo (risos).

“No cinema, o beijo com Leticia (Brédice) tinha que ser real. E realmente esteve muito bom.”

Como foi conhecer a Leticia? Você se encontrou compartilhando um projeto assim com umas das atrizes mais talentosas.
Eu soube que era possível que ela participasse. Quando li o roteiro e vi a personagem de Eva, não me cabia dúvida que tinha que fazer isso. Não nos conhecíamos e na hora de fazer nossa cena foi muita improvisação. Gostei de poder trabalhar assim, tão livre. É genial que ela me tenha aberto essa porta.

Que cinema você gosta?
Sou muito fã do cine de Woody Allen e Wes Anderson. A verdade é que consumo mais filmes que séries. Não vejo nada da televisão.

Ponhamos uma música de escândalo, ao Jorge Rial!
(Risos) É a verdade! Eu ligo a TV, fico de mal humor e desligo. Não me dou bem com o zapping ou com o prender para ver o que há. Odeio ver um filme que começou, e uma dublada nem te explico! Ainda há um monte de produtos nacionais que sigo pela Internet.

No ano passado você estava estudando atuação em Los Ángeles. Como você tomou essa decisão?
Havia estado muito tempo aqui e me parecia um bom momento. Desde pequena aprendi a viajar sozinha. Quando tinha 17 anos, juntei dinheiro e fui para New York sem conhecer ninguém. Pega muito com minha maneira de ser. E conhecia Los Ángeles, mas não havia entendido a cidade. Tinha averiguado por este colégio no qual terminei estudando, Stella Adler. Uma semana antes de que começaram os cursos, decidi sair.

Finalmente você entendeu Los Ángeles?
Sim! Você tem que estar na vibração de lá, viver um tempo. New York é uma cidade amigável. Conheci um de meus melhores amigos na rua.

Você tem que contar a hitória!
É muito divertida. Acabava de terminar com meu namorado e havia conhecido um francês que me encantava e hoje é meu amigo. Espero que não leia isto (risos). Me passou a típica: o morria por mim, era seu amigo. Mas ia a New York. E antes de ir, como que me declarou seu amor. Me deu um beijo…que eu não gostei nada (risos).

“Em lugares com muita gente fico nervosa. É como estar no colegio e ter um uniforme distinto.”

O sonho dos filmes jogado fora. Te deixou no chão…
Mal! Ele ia para New York e eu não conhecia ninguém. Então, ajeitamos para nos encontrar lá. No segundo dia conheci sua casa, seus irmãos e amigos. Depois, me levou a um restaurante italiano, com velas, ambiente romântico…

Você queria se casar…
Claro! Jantamos e depois fomos ao pátio de um hotel para tomar algo. E ele ficou carinhoso. Lhe disse que éramos amigos. Me disse que não podia, que eu fosse para París com ele. Me neguei e se foi. Me deixou sozinha com meu uísque e com uma ponta de cigarro pela metade! Mas ia arruinar essa noite. E passei por um lugar que tinha gostado. Na porta, um garoto me perguntou se queria entrar. E me disse: “Na verdade você me salvou. Este é o bar de um de meus melhores amigos e veio minha ex.” Hoje mandamos mensagens todos os dias. Se chama Chris. Além disso, era o assistente de fotografia de Ryan McGinley, um de meus fotógrafos favoritos. Estava predestinado.

Tudo graças ao francês!
Totalmente! Isso só passa em New York. Los Ángeles é o oposto. Tem que saber onde ir, para não se sentir o extra de um filme. Por sorte, tinha conhecidos. Vivia em Santa Mónica, era demais. Comida saudável, fazia esporte.

Um de seus hobbies é andar em longboard (skate). Você acha legal que cada vez mais mulheres o usem?
O uso como meio de transporte e adoro ver garotas andando. Acontece que sinto orgulho quando uma mulher faz uma atividade que se supõe que é para homens. Agora, me inscrevi para aprender a andar de patins. Eu ex tinha me presenteado no Natal e os tinha em uma caixa. Quero ser uma roller girl de Boogie Nights! (risos)

Você é amigável, tanto com seus fãs, como nas entrevistas. Se treina a boa vontade?
Ainda não estou acostumada. Se estou sozinha na rua e me reconhecem, me dá muita vergonha. Além disso, se vem uma menina e quer tirar uma foto, a trato como uma amiga.

Você é da camada Casi Ángeles, mas não se acostumou!
(Risos) Não me acostumarei nunca. Por exemplo, estou em um lugar e há três meninas que me olham, falam entre elas e eu quero sair. Em lugares com muita gente fico nervosa. É como estar no colégio e ter um uniforme diferente. Mas tenho esta timidez desde sempre.

Que negócio pendente você tem?
Quando era pequena, havia noites que não podia dormir e desenhava lâmpadas. Queria ser inventora. E agora, de alguma maneira ou outra, o faço. Eu gostaria de ter aulas de pintura. Se um dia estou mal, pego uma caneta e faço dez desenhos. Tenho um monte de ideias, um monte de energia que quero materializar.


Fonte:Teen Angels Amores 

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