MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Amor e Obsessão - Capítulo 14




No Capítulo Anterior... 


   Estávamos na sala, só faltava a Gimena descer. Depois de uns 5 minutos ela desceu. Chegou arrasando. Eu a Euge até aplaudimos.

- Agora podemos ir, sim?! – Perguntou a mãe do Nico.

- Calma! Eu e a Gimena queremos dizer uma coisa. – Falou o Nico pegando a mão da minha mãe e sorrindo. – Nós estamos namorando! – Ele disse de uma vez só. Todos se surpreenderam e felicitaram o novo casal. Os dois sorriram, agradeceram e se beijaram.

- Eu também tenho algo a dizer, quer dizer, pedir... – Até que fim ele falou! Nico Riera soltou a voz, e eu já sabia pra que era. – Vem cá Euge! Nico, eu quero namorar a Euge. – Eles também formam um belo casal. O Nico passou um tempinho em silêncio.

- Se fizer ela sofrer eu te mato. E falo sério. – Esse era o bordão dele pro caso se alguém fizer os filhos sofrerem. Com isso era um sim. Euge e Nico deram um beijo.

- E agora? Podemos? Ou ainda falta outro casal de namorados? – Perguntou rindo a mãe do Nico.

- Falta sim! – Ouvi a voz do Peter vindo por trás de mim. Sem que eu me virasse achei que seria por mim e que ele iria causar uma briga pelo fato de que eu escolhei o Simon. Uma briga de despedida. Meu Deus! Quando tudo vai acalmar? Virei-me pra ele e vi uma cena diferente da que pensei. Peter e Melody estavam de mãos dadas e sorrindo.

- Eu e a Melody estamos namorando. – Disse o Peter.

- Isso mesmo! Agora somos um casal... – Disse a girafa sorrindo e eles se beijaram.

   Pouco me importou aquilo, só não sei por que fiquei chocada e meio chateada com aquilo. Peguei na mão do Simon. Agora tem casal pra ninguém botar defeito; eu e o Simon, minha mãe e o Nico, Euge e o Nico Riera, e... A girafa e o Peter... Por enquanto só namorados.


Hoje: "Voltei!"


- Parabéns, paixão! Te Amo! – Disse o Peter me olhando e sorrindo.

- Brigada, príncipe. Também amo você! – Sorri pra ele que pegou em minha mão e me beijou.

- Filhota! Happy Aniversity! – Disse minha mãe com um chapeuzinho de festa na cabeça.

- É Birthday, lesada! – A corrigi e ri. – Mas brigada! Amo muito você! – A beijei. – Ai gente, sério, amo demais vocês – comecei a me emocionar nessa parte -, obrigada por tudo... A minha mãe, ao Nico, Simon, Euge, Nico da Euge, Mãe do Nico que eu ainda não lembrei o nome – ri nesse momento -, sogrinha, a você Peter, meu amor! Amo vocês! – Abracei novamente minha lesada.

   Enquanto a abraçava, ouvi sete disparos, por mais que tenham sido bem próximas a casa não me assustou, exceto quando ouvi um oitavo disparo. Olhei para minha mãe e ela chorava e sorria olhando pra mim com cara de dor, aquele tiro, o oitavo, foi nela, fiquei sem reação, ela caiu no chão aos meus pés. Por fim olhei ao redor e vi que os outros sete foram nos outros que estavam comigo na casa.

- Feliz Aniversário pequena! Eu voltei pra cumprir com o que um dia eu falei pra você. Acho que você lembra, não?! – Disse meu pai que acabara de entrar na sala com uma arma na mão, vestido da mesma forma que sempre se vestiu, e sem faltar, claro, maldade em seus olhos. Então lembrei do dia em que ele foi me buscar na casa do Peter.

FLASHBACK:

- Quero apenas conversar com você em particular. Só eu e você! – Pediu meu pai a mim. Fiquei reclusa a ir.

- Não vou te bater nem te matar... Vem! – Meu pai me chamava. Ele estava mais calmo.

- Se fizer alguma coisa eu grito. – Disse isso e entrei com ele no quarto da Emilia.

- Lali se precisar é só gritar! – Dizia a Emilia.

- Ta bem!

- Bom, posso começar a falar? – Perguntou meu pai.

- Vai! Fala...

- Você vai voltar pra casa comigo, e sem dar nenhum piu! – Meu pai disse aquilo um pouco baixo e mudando a expressão. A raiva dele estava voltando.

- Mas você disse que eu poderia ficar. Que não ia mais me pressionar!

- Você é muito ingênua, Lali! – Meu pai tirou a arma do paletó bem devagar. Fiquei assustada.

- Se fizer alguma coisa eu grito, já disse.

- Você não vai gritar, nem cismar para ficar aqui. Ou você volta por bem, ou fica e quando menos esperar sua mãe morre, e depois venho aqui, mato a sua sogrinha e esse moleque estúpido que você ama. Aí não me importaria em depois me matar.

  Naquele momento comecei a derramar lágrimas, sem berros.

- Então? Vai ou fica? Ah, se gritar, se pelo menos mostrar algum sinal que está sendo ameaçada, aí eu faço tudo isso ainda hoje. Você não quer ver sua lesada morrer, quer? E as outras duas pessoas dessa casa? Quer ver elas mortas?

FIM DO FLASHBACK

- Com certeza foi isso aí que você lembrou, querida! Só que diferente do que eu disse, eu não vou me matar, pelo contrário, continuarei vivo! Já você... Não posso dizer o mesmo... – Meu pai preparou a arma para atirar. – Comemore seu último aniversário em outro plano, desgraçada!

- Nããããããããããão! – Gritei desesperada.

- Nããão! Para Bartô, Para! – Acordei no sofá da sala desesperada e chorando.  Nesse momento todos correram até mim.

- Filha, Lali, foi só um pesadelo, calma! Você apenas cochilou e teve um pesadelo – Disse minha mãe me abraçando.

- Ela falava Bartô?! – Comentou a Emi.

- Quem é Bartô? – Indagou o Simon.

- Um monstro! Um monstro que um dia aterrorizou nossas vidas  – Completou minha mãe ainda abraçada comigo. – Já pode falar o que aconteceu, amor?

- Era meu aniversário, estávamos todos aqui. Eu ouvi oito disparos, quando me dei conta, tinha sido em cada um de vocês. Por fim ele me lembrou de uma ameaça que ele fez quando estávamos lá na Emi, no quarto.

- Ameaça? Lá em casa? Quando? – Perguntou surpresa a Emi.

- No dia que ele descobriu que eu estava lá e fingiu querer conversar comigo no quarto. Quando disse que mataria as pessoas que eu amava, na época citou apenas você, a minha mãe e o Peter, isso se caso eu não voltasse com ele pra casa. E no sonho ele ainda atirava em mim, o que me fez acordar... E não sei por que, mas me deu a estranha sensação de, não sei, estar correndo perigo, medo de que aconteça...

- Não vai acontecer! Calma! – Disse o Simon me abraçando.

- E então, mãe, vamos?! Tá ficando tarde. – Perguntou o Peter.

- Claro, vamos sim! – Respondeu a Emi.

- Mas já? What? Não Pitinho, fica só mais essa noite. Please! – Disse a girafa beijando a boca do Peter. Peraí... “Pitinho”? Além de brega, é ‘copiona’! Roubando as palavras da mamis.

- Claro meu amor! O combinado foi só até o jantar! – Completou o Peter, com certeza querendo causar ciúmes... Coitado!

- Ai amor, brigada por me dar força... – Retribuí os ciúmes (que não estavam causando em mim, mas...) com o Simon. O beijei.

- Vamos né, mãe?! – Perguntou novamente o Peter. Emi concordou balançando a cabeça.

- Ai gente, não sei nem como agradecer o que fizeram pela gente. Muito obrigada! Ah, e quero vocês passando final de semana na minha casa, certo?! – Completou a Emi.

- Não tem o que agradecer... Vocês que voltem sempre! – Disse a mãe do Nico sorrindo.

   Enquanto se despediam, a eletricidade caiu e ouvimos um trovão, um vento forte entrou na casa e logo começou a chover muito forte. - Acho que ninguém vai mais para casa... – Comemorou a Melody.

- Claro que vamos... Vai passar rápido, é só uma nuvem... – Outro trovão se ouve. – Espero... – Terminou o Peter.

   Meia hora já havia passado. Depois uma hora inteira, e a chuva continuava forte, uma tempestade estava caindo.

- Vamos com a tempestade mesmo. – Disse o Peter quebrando o silêncio.

- Estão loucos? Claro que não... Vocês vão dormir aqui esta noite! Amanhã vocês pegam a estrada... – Interrompeu a mãe do Nico.

   Com a tempestade, o Peter e a Emi iam dormir mais uma conosco, não falo pela Emi, nem pelo Peter em si, mas pelo Peter e a Melody com aquele grude nojento.

- Então... Vamos ficar nesse tédio todo, a noite toda? – Falou a Melody.

- Podemos jogar cartas enquanto o sono não vem. A gente monta dois grupos, que tal?! – Indicou a Euge.

- Claro! I Love Cards! Vamos ganhar amor... – Completou minha mãe.

- Vou pegar... – Saiu a Euge.

   Acho que a Euge invés de ir pegar as cartas foi “fazê-las”, já havia passado 10 minutos desde que saiu em busca das mesmas. tava demorando demais para quem foi apenas pegar as cartas no quarto que era perto da sala principal.

- Eeeugee! Vem logo! – Gritei. Nada dela responder. – Cadê ela?

- Euge, vem logo, queremos jogar, dear... – Falou minha mãe.

- Eu vou atrás dela... – Disse isso e me levantei em direção ao quarto. – Euge... Cadê você? Encontrou as cartas? Responde... Olha se for algum tipo de brincadeira, eu não to gostando nada, viu?! Aliás... Ninguém está gostando! – Dizia isso enquanto ia em direção ao quarto.

   A porta do quarto estava entre aberta e a luz acesa.

- Euge, encontrou as cartas? – Disse entrando no quarto. Abri a porta toda e me assustei com o que vi.

- Euge! Mas... O que aconteceu?! – Ela estava sentada na cama com as mãos e pés amarrados e a boca amordaçada. – O que aconteceu? Quem fez isso? – Logo me assustei, pois todos da casa estavam na sala, mas achei que seria alguma brincadeira dela tentando me assustar, de fato nem tentei desprendê-la.

   A Euge tentava dizer alguma coisa, mas não dava pra entender.

- Euge, acaba com essa palhaçada e vamos jogar, é sério... – Disse ainda duvidando daquilo.

   Ela logo começou a chorar e se debater, então vi que o negócio era sério mesmo.

- Amiga, amiga, quem fez isso? – Disse aquilo já tentando tirar aquela mordaça da boca dela que chorava desesperada.

- Ai, droga! Euge, tá muito difícil. Espera, vou chamar alguém pra me ajudar... Fica calma! Merda! Não posso deixar você só. Pera... vou gritar!

- Você não vai fazer isso... – Disse um alguém que chegou no quarto e como eu estava de costas não vi quem era, mas logo reconheci, aquela voz familiar não confundia. – Por fim nos reencontramos filha amada! – Virei- me e tirei a certeza de quem era. O maníaco do meu pai estava na minha frente e por incrível que pareça, com a mesma roupa de sempre, o chapéu e a velha amiga; aquela arma asquerosa. – Vem dar um abraço no seu paizão, vem! Voltei, Lali! Voltei! – Aquele olhar malvado me dava medo.


   Minha vontade era de chorar, mas não ia dar gosto àquele crápula. Não sei como, mas ele fugiu do hospital psiquiátrico onde estava. Permaneci calada olhando medrosamente pra ele.


CONTINUA...


(BOM GALERA, A WEB VOLTOU A SER POSTADA, MAS TALVEZ SÓ UMA VEZ NA SEMANA, QUEM SABE ATÉ DUAS. PROMETO NÃO CANCELÁ- LA MAIS. DESCULPEM PELA ENOORME DEMORA. ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO)


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