MEU PRIMEIRO AMOR - CAPÍTULO 17

NO CAPÍTULO PASSADO...

Lali- não parecia que tinham acabado de se conhecer. Você armou tudo não é? Pra ele dar encima de mim. Admite Paula.

Paula- não sei do que está falando.

Peter- foi muito baixa Paula.

Paula- eu não fiz nada disso.

Pablo- você estão malucos.

Paula- querem saber? Eu não preciso ficar ouvindo essas acusações ridículas não. Tchau!

Lali- cuidado Paula.

Paula desceu da calçada sem olhar a rua e vinha um carro próximo, que a derrubou.

Peter- Paulaaaaaaaa!

MEU PRIMEIRO AMOR - CAPÍTULO 17

Paula caiu sentada, Peter correu para ajuda-la, mas ela reclamou de dores e eu percebi que ela estava com um sangramento, rapidamente parei um táxi e a levamos para o hospital, Peter e eu.

Peter- que demora, será que aconteceu algo grave?

Lali- calma meu amor, pensa positivo.

Peter- e se ela perder o bebê?

Lali- isso não vai acontecer, não pensa assim.

Peter- não se importa com o fato de eu estar preocupado com o bebê?

Lali- claro que não, é o seu filho. Eu entendo completamente e sei que você não queria ter um filho agora, muito menos da Paula, mas agora ele existe e é claro que você já tem um afeto por ele.

Peter- você não existe sabia?

Lali- sim, eu existo e estou aqui sempre, sabe que pode contar comigo não é?

Peter- sim eu sei e cada dia mais me dá provas disso.

O abracei, senti que ele precisava daquele abraço, ele me abraçou e o confortei. Alguns segundos depois a Gimena chegou com a mãe da Paula.

Gimena- eu e a Paloma estávamos conversando lá em casa por isso vim com ela.

Paloma- como está minha filha?

Lali- não temos noticias ainda.

Paloma- e você quem é?

Peter- Lali, minha namorada!

Paloma- então foi você quem roubou o namorado de minha filha?

Lali- hã? O que?

Peter- Paula e eu já havíamos terminado quando conheci a Lali dona Paloma, aliás conheci a Lali mais de um mês depois.

Gimena- isso não vem ao caso agora, o importante aqui é a Paula e o bebê.

Paloma- minha filha, quero noticias dela.

Peter- estamos esperando o médico.

Enfermeira- são a família da paciente, Paula Reca?

Paloma- sim, sou a mãe, Paloma Reca.

Enfermeira- ela já está no quarto e está com o médico.

Paloma- como ela está?

Enfermeira- só posso dizer que ela está consciente, o médico dará explicações do estado clinico dela.

Paloma- e o que está esperando? Me leve lá.

Peter- também quero saber como ela e o bebê estão.

Enfermeira- me acompanhem por gentileza.

Todos acompanhamos a enfermeira, eu não achei que seria certo eu ir, mas Peter me chamou, então eu acabei indo também, deixaram que todos nós entrássemos no quarto, Paula ficou nos encarando.

Paloma- como isso foi acontecer minha filha?

Peter- ela foi pra rua sem olhar e acabou acontecendo isso.

Paula- culpa de vocês dois.

Peter- Paula, isso não vem ao caso agora, eu quero saber como estão você e o bebê.

Doutor- bom, graças a agilidade de vocês, conseguimos conter o sangramento e salvar o bebê, mãe e filho estão a salvo.

Peter- graças a Deus.

Doutor- mas...

Lali- sempre tem um mas.

Doutor- pois é, mesmo com toda rapidez com que agiram ela acabou perdendo sangue e isso causou um pequeno problema.

Gimena- que problema doutor?

Doutor- bom, pessoalmente falando, ela não perdeu o bebê, mas a gravidez se tornou de risco.

Paula- risco?

Doutor- é Paula, você terá de tomar certos cuidados se quiser continuar com sua gravidez até o fim.

Paloma- faremos o que for preciso.

Doutor- ótimo! Nada de estresse, muito esforço e algo parecido com o que aconteceu hoje pode ser fatal.

Paula- ouviu Peter? Vai ter que me mimar muito, vai ter que ser papai desde já!

Peter e eu nos olhamos, seu olhar parecia um pedido de desculpa, dei um sorriso meia boca para ele. Naquele instante percebi que não teria sossego, ela prometera e estava cumprindo, ela realmente faria de minha vida um inferno. Vai se aproveitar do que aconteceu para isso, mas não vou permitir que isso atrapalhe meu namoro.

Eugenia- nossa, tudo isso aconteceu ontem?

Lali- sim.

Eugenia- será que dormi e acordei no futuro?

Nós duas rimos.

Lali- sempre com o humor apurado.

Eugenia- isso é só uma máscara.

Lali- aconteceu alguma coisa com você também?

Eugenia- sim. O Agustin foi lá no colégio ontem.

Lali- jura?

Eugenia- sim e pra completar o Nico apareceu, pra não me sair por baixo tratei o Agustin de uma forma bem melosa e sai pra tomar um sorvete com ele.

Lali- não acredito! Bem a sua cara mesmo.

Eugenia- o pior não é isso querida.

Lali- tem mais?

Eugenia- tem! Eu acho que estou gostando do Agustin.

Lali- what?

Eugenia- ai amiga, ele me tratou tão bem, tão atencioso, coisa que o Nico nunca fez.

Lali- está apaixonada pelo Agustin?

Eugenia- eu não diria apaixonada, afinal o Nico não saiu da minha cabeça, já! Eu diria mais, encantada.

Lali- nossa, você me surpreende hein Eugenia.

Eugenia- estou surpreendendo a mim mesma.

Lali- imagino.

Eugenia- o que eu faço?

Lali- não sei, se fosse qualquer outro garoto eu diria, vai enfrente, mas se tratando do Agustin, eu sinceramente não sei.

Eugenia- acha ele tão ruim assim?

Lali- pra falar a verdade, achei covarde a atitude dele aquele dia.

Eugenia- é eu também e por isso estou assim.

Lali- mais sabe de uma coisa? O que o Nico fez, foi bem pior.

Eugenia- é, você tem razão.

Lali- faz o que seu coração mandar e se ele se entender com a razão, melhor ainda!

Eugenia- obrigada!

Lali- não por isso.

Paula- aposto que foi a Lali quem colocou na sua cabeça aquela história de que eu conhecia o Pablo.

Peter- pelo que disse, tinham acabado de se conhecer, não é?

Paula- sim.

Peter- como?

Paula- na verdade, não nos conhecemos, ele apenas me pediu uma informação.

Peter- só isso.

Paula- sim Peter, para você ver como foram injustos e graças a isso, quase perdi nosso bebê.

Peter- se ele só te pediu uma informação, como sabia o nome dele? Em momento algum o mencionamos.

Paula- falaram sim.

Peter- não Paula, não falamos.

Paula- você está me estressando Peter, você ouviu o médico, não posso me estressar.

Peter- tudo bem, eu vou indo, descansa tá? Amanhã passo aqui para saber como está!

Paula- tudo bem!

Peter- fica bem, até amanhã.

Paula- tchauzinho, até!

Paloma- tudo bem filhota?

Paula- quase que me entrego.

Paloma- como assim?

Paula- nada mãe, esquece. O Peter está desconfiando de mim, preciso dar um jeito de manter ele cada vez mais afastado da Lali e mais próximo de mim.

Paloma- para isso você tem a sua mamãe.

Paula- vai me ajudar?

Paloma- mais é claro, você tem que se casar com o Peter, não fui com a cara daquela namoradinha dele, muito sem sal.

Paula- concordo plenamente.

Paloma- já sei o que podemos fazer!

Paula- o que?

Paloma- vamos fazer o Peter vir passar a noite aqui.

Paula- como?

Paloma- dizendo que você teve uma piora, o médico já veio mas mesmo assim você não consegue dormir, você falou que não era para ligar pra ele, não incomodar, mas mesmo assim achei que ele deveria saber e deveria vir aqui ficar com você.

Paula- mãe, a senhora é um gênio.

Paloma- sou mesmo não é?

Paula- juntas, conseguiremos acabar com esse namoro.

Paloma- não vai demorar muito para você ter o Peter em suas mãos de novo meu bebê, sua mãe vai te ajudar.

Paula- agora é que eu quero ver Lali.

Continua...

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