MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

sábado, 14 de junho de 2014

Amor e Obsessão - Capítulo 7

“NESSA WEB EXISTEM ATORES PROFISSIONAIS, OS NOMES OU QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA.”







 No capítulo Anterior...

   Eu estava feliz naquele lugar, era uma fazenda, linda. Era um lugar pacífico, tinha um mirante que dava pra ver o mais lindo pôr do sol. Eu me sentia segura com a ajuda do Nico, do Simon e da mãe do Nico, a avó do Simon. A Melody, prima do Simon, era uma perua que parece que só quer me ver longe, se bem que eu a considero uma carta fora do baralho. Gamei no Simon.

- O que faz? Marianella? – Perguntou o Simon sorridente.

- Nada. – Respondi meio tímida. Eu estava sentada num balanço que tinha lá.

- Ah... Gosta de balançar? – Perguntou ele sentando ali no chão.

- Não sei! Isso que é ruim, não sei de nada. Nem se gosto de balançar...

- Quer experimentar? – Perguntou ele animado.

- Quero! – Respondi sorrindo e alegre.
   
   Simon veio pra trás de mim e começou a me balançar naquela coisa.


- Então Mar? O que achou? – Perguntou ele.

- É o máximo! É muito legal. Agora sim eu posso dizer... – Disse sorrindo e feliz

- Dizer o quê? – Perguntou

- Que gosto de balançar, ora! – Respondi alegre. Ele riu daquilo e me balançava mais.

- Mais alto! Mais alto! – Pedia eu rindo.

- Gostou tanto assim, foi? – Perguntava ele rindo e me balançando mais alto até me soltar e cair no chão em cima das folhas que tinham lá.

- Mar! Mar! Está bem? Se machucou? – Perguntava o Simon preocupado.

- Calma! Tô bem... – Respondi.

- Quer outra vez? – Perguntou ele

- Agora não! Depois... – Respondi.

- Sabe, não vi sua mãe. Onde ela está? – Perguntei. Ele ficou quieto por alguns instantes.

- Minha mãe... Morreu! – Respondeu ele sem expressão.

- Nossa! Desculpe, não queria. – Respondi me sentindo uma idiota.

- Já faz tempo. Ela morreu assim que eu nasci. Enfim... – Respondeu ele.

- Duvido você me pegar! – Disse aquilo e saí correndo. Ele corria atrás de mim.

   Era uma delícia ficar ali, naquela sombra fresca debaixo daquela enorme árvore. Corríamos como crianças.

- Não me pega Simon! Você é um bunda mole! – Dizia eu correndo e rindo.

- Ah é?! Você vai ver esse bunda mole. – Disse ele rindo.

   Não sei bem o que ele fez, acho que acelerou os passos e pôs o pé entre os meus que caí no chão mais uma vez, ele caiu na própria jogada e caiu em cima de mim, mas acho que na verdade ele fez aquilo de propósito.
- Você é linda, Mar! – Disse ele em cima de mim.


Hoje: Te Amo!


  Simon continuava em cima de mim sorrindo. Ele era muito lindo.

- Simon! Simon! – Gritava o Nico de longe.

- Escuta! Seu pai ta te chamando. – Disse.

- Droga! Logo agora... – Disse ele – Já vou!

   Simon foi rápido até onde estava seu pai.

- Oi, então você é a garota que o Nico encontrou? – Perguntou uma garota, loira e muito bonita.

- Sou, a não ser que ele viva encontrando garotas perdidas – respondi rindo. – E você? Quem é?

- Eugênia! Mas todos me chamam de Euge. Como é o seu nome? – Perguntou ela.

- Marianella! Mas todos me chamam de Mar. – respondi.

- Mar! Você perdeu a memória, é verdade? – Perguntou

- Sim!

- Não se interessa em saber quem você é de verdade? Quem são seus pais, se tem namorado... – Perguntou a Euge.

- Claro! O Nico disse que ia me ajudar, e além do mais eu sinto dentro de mim uma coisa que me diz que não é uma boa ideia. Não sei... –

- Talvez seja nervosismo, eu acho! – Disse ela

- É! Talvez seja... Mas onde você mora? Talvez possamos conversar mais vezes, sermos amigas, já que não tenho nenhuma, só o Simon como amigo.

- Eu moro aqui, acabei de chegar de Viagem. Sou meia irmã do Simon e prima da Melody! – Disse ela rindo.

   Conversamos sentadas ali um tempão, a Euge era filha da mãe do Simon com outro cara, era a mais velha. Quando sua mãe (Da Euge) casou- se com o Nico, a Euge tinha apenas um ano, aí o quando o Simon nasceu à mãe deles faleceu.

- Como se chamava a mãe de Vocês? – Perguntei

- Maria. Assim como eu! – Respondeu ela sorrindo.

- Mas você se chama Eugênia! – Respondi confusa.

- Maria Eugênia! – Respondeu ela rindo. – Ela era um anjo, amava tudo e todos. Uma mulher sonhadora que vivia sorrindo. A melhor mãe do mundo! 

   Todos os dias, sinto a falta dela, à noite me pego chorando, lastimando a falta que ela me faz.
   
   Euge começou a chorar, calada, mas rapidamente enxugou as lágrimas.

- Sinto muito! – Disse.

- Isso já faz 16 anos. 16 anos sem ela.

- Filhas, vamos! O almoço está na mesa! – Disse a mãe do Nico que apareceu de repente.

  Entramos em casa e almoçamos. O dia passou muito rápido, e já eram 10h da noite, a casa inteira já dormia, eu fiquei no quarto da Euge, mas estava sem sono e decidi ir até o mirante, a noite estava linda.

  Lá do mirante além de ver o mais lindo pôr do sol, também dava pra ver as 
mais lindas constelações.

- Também está sem sono? – Disse o Simon que apareceu de repente. Tive até um susto quando ele disse aquilo.

- É! Tentei dormir, mas aí peguei a olhar pras estrelas, aí vim até aqui vê- las. São lindas. Você também?

- O quê? Sem sono ou olhar as estrelas? – Perguntou ele

- Se está sem sono! – Disse rindo

- É também! A Euge me dizia que a nossa mãe agora faz parte das estrelas, que toda vez que alguém morria iria brilhar a noite no céu, olhando o que a gente fazia, e quando dormíssemos ela iria até o nosso quarto nos dá um beijo de boa noite. Até que um dia quis passar a noite acordado só pra ver ela. – Ele riu assim que terminou de contar aquilo.

- A Euge é um anjo. Mal me conheceu e se tornou minha melhor amiga. Conta mais, se puder e quiser, é claro!

- Sobre? – Perguntou ele

- Você e a Euge quando crianças, sei lá! – Respondi.

- Deixa eu lembrar... Ah,  uma vez tranquei ela dentro do armário lá no meu quarto, e tranquei a porta e levei a chave, ela ficou lá a manhã toda. Aí quando vi que meu pai parecia um louco procurando por ela, aí a destranquei. 
– Disse ele rindo.

- E depois? – Perguntei.

- Depois ela me deu uns tapas e meu pai me deu uma surra. – Ele riu mais ainda. – Disse que eu não fizesse mais aquilo e blá blá blá.

- E atualmente você ainda faz isso? – Perguntei eu rindo

- Olha, pra falar a verdade a última vez que eu fiz uma coisa dessas foi no ano passado quando ela queria se encontrar com um garoto, aí dessa vez foi no banheiro, e depois meu pai brigou com ela e não comigo.

- Credo, coitada da sua namorada ou alguma garota que você tiver afim. – Disse.

- Nunca faria isso contigo! – Ele disse aquilo baixo, mas deu pra entender.

- Quê? – Me fiz de desentendida.

- Nada não. Sabe, minha avó tem um jeito de nos fazer dormir. Quer saber como? – Disse ele mudando o assunto. Balancei que sim com a cabeça.

- É assim, pera. – Disse ele deitando- se num colchonete que tinha lá. – Vem, agora deita perto de mim e põe a cabeça sobre o meu peito.

   Sério mesmo que ele queria aquilo? Ele estava sem camisa, eu não queria não por isso, mas, sei lá. Fiquei sentada lá olhando pra ele.

- Vem, não vou te morder. – Disse ele me chamando. Fiz do jeito que ele queria. – Agora fecha os olhos e pensa nas melhores coisas do dia e até mesmo que já te aconteceram. Imagine como seria a vida perfeita.

   Fechei os olhos e fiz do jeito que ele disse, parece que estava dando certo. Imaginei desde o dia que acordei naquela cama, que conheci toda essa família que agora é a minha família, o Simon sorrindo pra mim e me nomeando, o Nico dizendo que ia nos ajudar, a mãe do Nico que eu ainda não sei o nome, na Euge que agora é minha melhor amiga, e até mesmo na Melody, chata.

- Posso te dizer uma coisa? – Perguntou ele falando no meu ouvido.

- Diz! – Disse eu baixinho ainda com os olhos fechados.

- Desde que você chegou aqui não consigo tirar você do meu pensamento, comecei a ficar perdido. Desde que te vi, não me reconheço mais no espelho. Você é o antes e o depois da minha vida. Com você sou outro. Por você estou perdidamente apaixonado, você me deixa louco! Minha Mar. Desculpe, não conseguia mais com isso entalado, eu precisava desabafar... –  Disse ele.

   Abri os olhos, me sentei e olhei nos olhos dele (mesmo estando escuro, a luz da lua nos clareava). Fiquei pasma com o que ele me disse.

- Eu te amo, Lali! Te amo! – Disse ele também sentando- se.
- Eu também, Simon. Eu te amo! – Disse eu me declarando para ele.

   Nos beijamos e nos abraçamos. Eu também o amava muito, um amor que ia além da amizade que eu tinha por ele.

- Eu te amo! Eu te amo! – Disse ele.

- Eu também. – Disse isso e o beijei novamente. – Mas esse texto não é seu, eu sei. – Comecei a rir e ele também.

- Não mesmo, foi o que o Salvador disse pra Linda em Casi Angeles. – Disse ele rindo.

- Depois quero saber sobre isso tudo.

- Você é a Linda, que apareceu desmemoriada na vida dele, e ele o salvador dela. Nesse caso eu sou seu Salvador e você a minha Linda! – Disse ele.

  
   Voltamos a nos beijar.


CONTINUA...

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Curtam: Mar Sincera

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