“NESSA
WEB EXISTEM ATORES PROFISSIONAIS, OS NOMES OU QUALQUER SEMELHANÇA COM A
REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA.”
No capítulo Anterior...
Eu estava
feliz naquele lugar, era uma fazenda, linda. Era um lugar pacífico, tinha um
mirante que dava pra ver o mais lindo pôr do sol. Eu me sentia segura com a
ajuda do Nico, do Simon e da mãe do Nico, a avó do Simon. A Melody, prima do
Simon, era uma perua que parece que só quer me ver longe, se bem que eu a
considero uma carta fora do baralho. Gamei no Simon.
- O que faz?
Marianella? – Perguntou o Simon sorridente.
- Nada. –
Respondi meio tímida. Eu estava sentada num balanço que tinha lá.
- Ah...
Gosta de balançar? – Perguntou ele sentando ali no chão.
- Não sei!
Isso que é ruim, não sei de nada. Nem se gosto de balançar...
- Quer
experimentar? – Perguntou ele animado.
- Quero! –
Respondi sorrindo e alegre.
Simon veio pra trás de mim e começou a me
balançar naquela coisa.
- Então Mar?
O que achou? – Perguntou ele.
- É o
máximo! É muito legal. Agora sim eu posso dizer... – Disse sorrindo e feliz
- Dizer o
quê? – Perguntou
- Que gosto
de balançar, ora! – Respondi alegre. Ele riu daquilo e me balançava mais.
- Mais alto!
Mais alto! – Pedia eu rindo.
- Gostou
tanto assim, foi? – Perguntava ele rindo e me balançando mais alto até me
soltar e cair no chão em cima das folhas que tinham lá.
- Mar! Mar!
Está bem? Se machucou? – Perguntava o Simon preocupado.
- Calma! Tô
bem... – Respondi.
- Quer outra
vez? – Perguntou ele
- Agora não!
Depois... – Respondi.
- Sabe, não
vi sua mãe. Onde ela está? – Perguntei. Ele ficou quieto por alguns instantes.
- Minha
mãe... Morreu! – Respondeu ele sem expressão.
- Nossa!
Desculpe, não queria. – Respondi me sentindo uma idiota.
- Já faz
tempo. Ela morreu assim que eu nasci. Enfim... – Respondeu ele.
- Duvido
você me pegar! – Disse aquilo e saí correndo. Ele corria atrás de mim.
Era uma delícia ficar ali, naquela sombra
fresca debaixo daquela enorme árvore. Corríamos como crianças.
- Não me
pega Simon! Você é um bunda mole! – Dizia eu correndo e rindo.
- Ah é?!
Você vai ver esse bunda mole. – Disse ele rindo.
Não sei bem o que ele fez, acho que acelerou
os passos e pôs o pé entre os meus que caí no chão mais uma vez, ele caiu na
própria jogada e caiu em cima de mim, mas acho que na verdade ele fez aquilo de
propósito.
- Você é
linda, Mar! – Disse ele em cima de mim.
Hoje: Te Amo!
Simon
continuava em cima de mim sorrindo. Ele era muito lindo.
- Simon!
Simon! – Gritava o Nico de longe.
- Escuta!
Seu pai ta te chamando. – Disse.
- Droga!
Logo agora... – Disse ele – Já vou!
Simon foi rápido até onde estava seu pai.
- Oi, então
você é a garota que o Nico encontrou? – Perguntou uma garota, loira e muito
bonita.
- Sou, a não
ser que ele viva encontrando garotas perdidas – respondi rindo. – E você? Quem
é?
- Eugênia!
Mas todos me chamam de Euge. Como é o seu nome? – Perguntou ela.
-
Marianella! Mas todos me chamam de Mar. – respondi.
- Mar! Você
perdeu a memória, é verdade? – Perguntou
- Sim!
- Não se
interessa em saber quem você é de verdade? Quem são seus pais, se tem
namorado... – Perguntou a Euge.
- Claro! O
Nico disse que ia me ajudar, e além do mais eu sinto dentro de mim uma coisa
que me diz que não é uma boa ideia. Não sei... –
- Talvez
seja nervosismo, eu acho! – Disse ela
- É! Talvez
seja... Mas onde você mora? Talvez possamos conversar mais vezes, sermos
amigas, já que não tenho nenhuma, só o Simon como amigo.
- Eu moro
aqui, acabei de chegar de Viagem. Sou meia irmã do Simon e prima da Melody! –
Disse ela rindo.
Conversamos sentadas ali um tempão, a Euge
era filha da mãe do Simon com outro cara, era a mais velha. Quando sua mãe (Da
Euge) casou- se com o Nico, a Euge tinha apenas um ano, aí o quando o Simon
nasceu à mãe deles faleceu.
- Como se
chamava a mãe de Vocês? – Perguntei
- Maria.
Assim como eu! – Respondeu ela sorrindo.
- Mas você se
chama Eugênia! – Respondi confusa.
- Maria
Eugênia! – Respondeu ela rindo. – Ela era um anjo, amava tudo e todos. Uma
mulher sonhadora que vivia sorrindo. A melhor mãe do mundo!
Todos os dias,
sinto a falta dela, à noite me pego chorando, lastimando a falta que ela me
faz.
Euge começou a chorar, calada, mas
rapidamente enxugou as lágrimas.
- Sinto
muito! – Disse.
- Isso já
faz 16 anos. 16 anos sem ela.
- Filhas,
vamos! O almoço está na mesa! – Disse a mãe do Nico que apareceu de repente.
Entramos em casa e almoçamos. O dia passou
muito rápido, e já eram 10h da noite, a casa inteira já dormia, eu fiquei no
quarto da Euge, mas estava sem sono e decidi ir até o mirante, a noite estava
linda.
Lá do mirante além de ver o mais lindo pôr do
sol, também dava pra ver as
mais lindas constelações.
- Também
está sem sono? – Disse o Simon que apareceu de repente. Tive até um susto
quando ele disse aquilo.
- É! Tentei
dormir, mas aí peguei a olhar pras estrelas, aí vim até aqui vê- las. São
lindas. Você também?
- O quê? Sem
sono ou olhar as estrelas? – Perguntou ele
- Se está
sem sono! – Disse rindo
- É também!
A Euge me dizia que a nossa mãe agora faz parte das estrelas, que toda vez que
alguém morria iria brilhar a noite no céu, olhando o que a gente fazia, e quando
dormíssemos ela iria até o nosso quarto nos dá um beijo de boa noite. Até que
um dia quis passar a noite acordado só pra ver ela. – Ele riu assim que
terminou de contar aquilo.
- A Euge é
um anjo. Mal me conheceu e se tornou minha melhor amiga. Conta mais, se puder e
quiser, é claro!
- Sobre? –
Perguntou ele
- Você e a
Euge quando crianças, sei lá! – Respondi.
- Deixa eu
lembrar... Ah, uma vez tranquei ela
dentro do armário lá no meu quarto, e tranquei a porta e levei a chave, ela
ficou lá a manhã toda. Aí quando vi que meu pai parecia um louco procurando por
ela, aí a destranquei.
– Disse ele rindo.
- E depois?
– Perguntei.
- Depois ela
me deu uns tapas e meu pai me deu uma surra. – Ele riu mais ainda. – Disse que
eu não fizesse mais aquilo e blá blá blá.
- E
atualmente você ainda faz isso? – Perguntei eu rindo
- Olha, pra
falar a verdade a última vez que eu fiz uma coisa dessas foi no ano passado
quando ela queria se encontrar com um garoto, aí dessa vez foi no banheiro, e
depois meu pai brigou com ela e não comigo.
- Credo,
coitada da sua namorada ou alguma garota que você tiver afim. – Disse.
- Nunca
faria isso contigo! – Ele disse aquilo baixo, mas deu pra entender.
- Quê? – Me
fiz de desentendida.
- Nada não.
Sabe, minha avó tem um jeito de nos fazer dormir. Quer saber como? – Disse ele
mudando o assunto. Balancei que sim com a cabeça.
- É assim,
pera. – Disse ele deitando- se num colchonete que tinha lá. – Vem, agora deita
perto de mim e põe a cabeça sobre o meu peito.
Sério mesmo que ele queria aquilo? Ele
estava sem camisa, eu não queria não por isso, mas, sei lá. Fiquei sentada lá
olhando pra ele.
- Vem, não
vou te morder. – Disse ele me chamando. Fiz do jeito que ele queria. – Agora
fecha os olhos e pensa nas melhores coisas do dia e até mesmo que já te
aconteceram. Imagine como seria a vida perfeita.
Fechei os olhos e fiz do jeito que ele
disse, parece que estava dando certo. Imaginei desde o dia que acordei naquela
cama, que conheci toda essa família que agora é a minha família, o Simon
sorrindo pra mim e me nomeando, o Nico dizendo que ia nos ajudar, a mãe do Nico
que eu ainda não sei o nome, na Euge que agora é minha melhor amiga, e até
mesmo na Melody, chata.
- Posso te
dizer uma coisa? – Perguntou ele falando no meu ouvido.
- Diz! –
Disse eu baixinho ainda com os olhos fechados.
- Desde que
você chegou aqui não consigo tirar você do meu pensamento, comecei a ficar
perdido. Desde que te vi, não me reconheço mais no espelho. Você é o antes e o
depois da minha vida. Com você sou outro. Por você estou perdidamente
apaixonado, você me deixa louco! Minha Mar. Desculpe, não conseguia mais com
isso entalado, eu precisava desabafar... – Disse ele.
Abri os olhos, me sentei e olhei nos olhos
dele (mesmo estando escuro, a luz da lua nos clareava). Fiquei pasma com o que
ele me disse.
- Eu te amo,
Lali! Te amo! – Disse ele também sentando- se.
- Eu também,
Simon. Eu te amo! – Disse eu me declarando para ele.
Nos beijamos e nos abraçamos. Eu também o
amava muito, um amor que ia além da amizade que eu tinha por ele.
- Eu te amo!
Eu te amo! – Disse ele.
- Eu também.
– Disse isso e o beijei novamente. – Mas esse texto não é seu, eu sei. –
Comecei a rir e ele também.
- Não mesmo,
foi o que o Salvador disse pra Linda em Casi Angeles. – Disse ele rindo.
- Depois
quero saber sobre isso tudo.
- Você é a
Linda, que apareceu desmemoriada na vida dele, e ele o salvador dela. Nesse caso eu sou seu Salvador e você a minha Linda! – Disse
ele.
Voltamos a nos beijar.
CONTINUA...
(COMENTEM POR FAVOR, E APERTEM NOS BOTÕES DE REAÇÃO LOGO ABAIXO. DESCULPEM PORQUE NÃO POSTEI, ESTAVA SEM TEMPO).
Curtam: Mar Sincera
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