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terça-feira, 17 de julho de 2012

Dulce Amor: Gaby, de dona de casa à louca por amor!


Tentemos explicar o que ocorre neste caso em especial. Quando éramos jovens, muito jovens, éramos habituados a ficar pegados à TV olhando Titans no ring e o maravilhoso do assunto era que tínhamos esperança.

Quando crianças, acreditávamos que os maus eram tão maus como a praga, que os bons eram pães de Deus, que a luta era vital para o destino da humanidade e que o Monstro da Lagoa Verde era uma criatura que nos metia na cama e comia todos os órgãos do nosso corpo. Lentamente.


Ou seja, acreditávamos com os olhos fechados. Tempos de inocência, tempos felizes, muito tempo atrás. Mas agora, por sorte, a TV volta a trazer magia. Obrigada, TV.

Porque com o mesmo espírito, há pouco tempo atrás, nossas telenovelas favoritas repetem os mesmos esquemas fantásticos da batalha entre o bem e o mal. Estruturas tão credíveis como tiradas dos filmes classe B de Hollywood. Tudo encontrado por parte dos criativos.

Querem saber quem são os heróis e quem são os maus? É um exercício antropológico divertidíssimo. Mais que roteiros de televisão, esta é uma declaração de início de idiossincracia argentina: os bons são quase virgens e os maus são perversos. Gente normal, como você ou como eu, que depois de um tempo vai se convertendo, inexplicavelmente, em pessoas sem coração, bandidos, assassinos por natureza.

Mas no caso das mulheres, a coisa muda: as mulheres não ficam perversas. Não sabemos se é um problema hormonal, obstetra, histérico ou intestinal, mas as mulheres ficam loucas. Loucas perigosas. Loucas de amarrar. Loucas de amor. Loucas, loucas, loucas. Vilãs que são tão perversas como os malvados, mas que têm um toque particular de demência absoluta.

Aqui encontramos o caso especial de Gaby de Dulce Amor. Uma mina que você poderia encontrar no supermercado num sábado de manhã com todos os cabelos assim, que passearia com o cachorro por sua mesma quadra e juntaria a caca em bolsinha ecológica. Uma mãe do jardim de Tomy. Uma dona de casa de bairro. Uma estereotipadita.

Mas, seu homem se foi com outra e ela derrapou. Ok, suficiente como para que qualquer mulher fique um pouco louca. O tema é que seu marido se foi com outra mais jovem, com mais dinheiro e com muita mais classe que ela.

Suficiente como para que qualquer mulher não só fique louca, vire uma assassina histérica demente capaz de mentir compulsivamente, andar em uma cadeira de rodas, gritar como se estivessem pegando seus dedos contra a porta e de cometer assassinatos ou pisar em pintinhos como a gente de Kiss. Gaby, te entendemos. Ou não a entendemos, meninas? Na luta entre o bem e o mal, Natacha seria nosso Monstro da Lagoa Verde. Esse que ninguém quer que se meta na cama…
Fonte: Todos Con Telefe

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