“NESSA
WEB EXISTEM ATORES PROFISSIONAIS, OS NOMES OU QUALQUER SEMELHANÇA COM A
REALIDADE É MERA COINCIDÊNCIA.”
No Capítulo Anterior...
Ainda
faltavam três horas para chegarmos ao lugar que seria nossa nova moradia.
Comecei a chorar, de tristeza, raiva saudades e arrependimento. Estava
arrependida e com peso na consciência por não ter dito ao Peter o quanto eu o
amava, por não ter olhado naqueles lindos olhos e ter dito: “Ei! Eu te Amo!” e
por não ter denunciado o Bartô enquanto havia tempo. Chorava com saudades dos
nossos “raros” beijos, raiva do Bartô por ter impedido o nosso amor e por não
ser homem o suficiente e ter ameaçado a mim usando minha mãe. Triste porque
sabia que nunca mais ia ver o Peter, se dependesse do meu pai, não. E pelo
visto era não mesmo.
Passou uma hora e eu ainda chorava, quieta,
mas chorava, e também tremia de frio, talvez fosse pela chuva forte que ainda
caia, mas não. Eu estava ardendo de febre.
- Viu o que
você consegue fazer com ela? Até deixá- la doente você consegue. Para esse
carro, seu merda! – Gritava minha mãe com o Bartô – Para esse carro! Ela
precisa de um hospital.
- Onde vamos
achar um hospital no meio da estrada e vou parar o carro nessa chuva? Vai a pé,
lesada? Não seja tão idiota, Gimena! E também essa febre já vai passar! Ela
aguenta mais duas horas assim. – Falava meu pai sem dar a mínima importância.
- Mãe, já
vai passar, to bem, calma! – Falava eu devagar com os olhos fechados – pois
ardiam - tentando acalmar minha mãe.
- Você não
ta bem, filha! Não está! Você é um monstro, Bartô! Um lixo, um diabo, eu te
odeio! – Gritava minha mãe xingando meu pai.
- CHEGA! –
Gritou meu pai alto e perdendo o controle do carro que desceu estrada abaixo.
Só conseguia ouvi os gritos dos meus pais,
abri os olhos e vi aquilo tudo rodando, o carro estava capotando, e por fim
ouvi o grito da minha mãe que chorava chamando meu nome.
-
Laaaaaaali! Minha filha...
Depois daquilo bati minha cabeça e desmaiei.
P.S: O Carro
explodiu uma hora depois de virar...
Hoje: Quem Sou?
Abri os
olhos sem saber onde estava, apenas que estava machucada, com dores na cabeça,
cansada, fraca e sangrando - tinha sangue até na minha cabeça-, cheia de
arranhões. Nossa! Eu tava um horror.
Andei um pouco, e quando não estava mais
aguentando minhas pernas desmaiei em meio ao enorme mato que eu estava. Quando
acordei, estava em uma cama, com a cabeça enfaixada e curativos nos arranhões.
Tinha uma senhora, um rapaz – gato - e uma garota mau caráter olhando
para mim. Em seguida chegou um homem.
- Como ela
está? – Perguntou o homem que acabara de chegar.
- Acabou de
acordar! – Respondeu o rapaz.
- Quem são
vocês? Onde eu estou? – Perguntei assustada.
- Calma
Querida, Calma! – Dizia a senhora tentando me acalmar.
- Me chamo
Simon, eu e meu pai andávamos de cavalo e te encontramos no meio do mato,
desacordada. – Disse o rapaz
- Aí te
trouxemos até aqui, minha mãe cuidou de você. Me chamo Nico, pai do Simon –
Continuou o homem que eu descobri que era pai do rapaz.
- Pode
confiar em nós, não vamos te fazer mal. Como você se chama filha? – Perguntou à
senhora.
Fiquei quieta por um instante.
- Não Sei!
Não sei! Não me lembro de nada! – Respondi apavorada.
- Com
certeza bateu a cabeça e perdeu a memória. – Disse o rapaz.
- Ela tá
mentindo. Não veem?! Como ela sofreu esse acidente? Se auto acidentou? Ah, isso
é conversa pra boi dormir. E se ela for uma traficante e nos matar? – Dizia
aquela garota mau caráter.
- Quieta
Melody! Vai soltar seu veneno em outro lugar... – Dizia Simon me defendendo.
- Enquanto
você não se recuperar por completo não vai sair daqui de casa. Eu, minha mãe e o
Simon te ajudaremos no que for preciso! – Dizia Nico sorrindo.
- Seremos a
sua segunda família, já que a primeira você não sabe quem é! Cuidaremos da sua
falta de memória. – Dizia a mãe do Nico.
- Peraí,
vocês mes encontraram no meio do mato? Acho que me lembro de quando acordei e
não sabia onde estava. Só não sei meu nome, nem de onde venho, nem quem sou e
muito menos o que aconteceu. – Disse.
- Sim! Te
encontramos no mato, um pouco longe daqui e estava perto da estrada. Uns três
quilômetros dela... – Disse o Simon.
- Você
estava com uma febre enorme quando te trouxeram pra cá. Aí ontem a tarde você
esfriou mais. – Disse a doce senhora.
- Ontem? Mas
vocês não me encontraram hoje? – Perguntei.
- Hoje? Ai,
ai, me faça rir. Você já dorme há três dias, garota! Preguiçosa você é! – Disse
a Melody.
- Melody,
sai daqui! – Ordenou o Pablo.
- Você
precisa de um nome! Maria, talvez... – Disse o Nico.
- Não!
Mariana. Que tal? – perguntou a senhora.
-
Marianella! Aí te chamamos de Mar... – Disse o Simon
- Gostei
desse! Marianella! Mar... – Disse.
- Então tá,
Mar. Agora você se chama Mar! - Disse o
Nico sorrindo. Sorri para eles.
Eu estava feliz naquele lugar, era uma
fazenda, linda. Era um lugar pacífico, tinha um mirante que dava pra ver o mais
lindo pôr do sol. Eu me sentia segura com a ajuda do Nico, do Simon e da mãe do
Nico, a avó do Simon. A Melody, prima do Simon, era uma perua que parece que só
quer me ver longe, se bem que eu a considero uma carta fora do baralho. Gamei
no Simon.
- O que faz?
Marianella? – Perguntou o Simon sorridente.
- Nada. –
Respondi meio tímida. Eu estava sentada num balanço que tinha lá.
- Ah...
Gosta de balançar? – Perguntou ele sentando ali no chão.
- Não sei!
Isso que é ruim, não sei de nada. Nem se gosto de balançar...
- Quer
experimentar? – Perguntou ele animado.
- Quero! –
Respondi sorrindo e alegre.
Simon veio pra trás de mim e começou a me
balançar naquela coisa.
- Então Mar?
O que achou? – Perguntou ele.
- É o
máximo! É muito legal. Agora sim eu posso dizer... – Disse sorrindo e feliz
- Dizer o
quê? – Perguntou
- Que gosto
de balançar, ora! – Respondi alegre. Ele riu daquilo e me balançava mais.
- Mais alto!
Mais alto! – Pedia eu rindo.
- Gostou
tanto assim, foi? – Perguntava ele rindo e me balançando mais alto até me
soltar e cair no chão em cima das folhas que tinham lá.
- Mar! Mar!
Está bem? Se machucou? – Perguntava o Simon preocupado.
- Calma! Tô
bem... – Respondi.
- Quer outra
vez? – Perguntou ele
- Agora não!
Depois... – Respondi.
- Sabe, não
vi sua mãe. Onde ela está? – Perguntei. Ele ficou quieto por alguns instantes.
- Minha
mãe... Morreu! – Respondeu ele sem expressão.
- Nossa!
Desculpe, não queria. – Respondi me sentindo uma idiota.
- Já faz
tempo. Ela morreu assim que eu nasci. Enfim... – Respondeu ele.
- Duvido
você me pegar! – Disse aquilo e saí correndo. Ele corria atrás de mim.
Era uma delícia ficar ali, naquela sombra
fresca debaixo daquela enorme árvore. Corríamos como crianças.
- Não me
pega Simon! Você é um bunda mole! – Dizia eu correndo e rindo.
- Ah é?!
Você vai ver esse bunda mole. – Disse ele rindo.
Não sei bem o que ele fez, acho que acelerou
os passos e pôs o pé entre os meus que caí no chão mais uma vez, ele caiu na
própria jogada e caiu em cima de mim, mas acho que na verdade ele fez aquilo de
propósito.
- Você é
linda, Mar! – Disse ele em cima de mim.
- Você
também, Simon! – Respondi.
Ficamos olhando fixo um para o outro. Ele se
aproveitava da situação, com certeza.
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