MEU PRIMEIRO AMOR TEMPORADAS

VIVER SEM TI

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Amor e Obsessão - Capítulo 4



No capítulo Anterior...


Me levantei e fui pro banheiro tomar banho e aliviar a tensão. O Peter me esperava no quarto ainda sentado na cama.

- Está melhor? – Pergunta o Peter preocupado. Respondi com a cabeça que sim.

- Obrigada. Obrigada por tudo que está fazendo comigo! – Disse eu agradecendo.

- Sinto que devo cuidar de você! – Dizia o Peter me abraçando

- Só não consigo tirar da cabeça que o Bartô pode vir aqui e... – Disse eu sendo interrompida pelo Peter.

- Já disse para não pensar nisso! Sabe, eu te amo! – Disse o Peter me dando um beijo.

- Peter, eu também te... – Fui interrompida mais uma vez, agora era a Emilia gritando.

- O que você quer aqui? – Dizia ela.

  Logo saquei que era meu pai que estava lá fora.

- Sei que você está aqui Lali! Não adianta se esconder! – Dizia meu pai se aproximando do quarto.

  Peter tapava minha boca para que nem eu nem ele disséssemos uma só palavra.

- O que você tá dizendo seu louco? Você não pode ir invadindo a minha casa assim... – Dizia a Emilia.

- Eu sei que ela está aqui, e só saio daqui com a Lali! – Dizia meu pai muito estressado.

 - O que vai fazer? Sai! – Dizia a Emilia, com certeza ele estava fazendo algo de ruim.

  De repente meu pai abre a porta do quarto onde estava eu e o Peter.   Fiquei desesperada e nervosa naquele momento, só sabia que era o meu fim!

- Te achei fujona! – Dizia meu pai maléfico olhando pra mim com olhar de louco. 


Hoje: Entrando em desespero.


 O olhar do meu pai pra mim me deixava com mais medo ainda, tremia mais que vara verde, mas a pedido do Peter permaneci calma, por fora, mesmo estando quase morrendo por dentro. Estava “Entrando em Desespero” nível 100.

- Achava que ia escapar de mim, Lali? Achava isso era? Que tolice a sua, fugir e se refugiar na casa do namorado! – Dizia meu pai nervoso.

- Claro! Aqui é melhor do que lá com você, ela sendo sua marionete. – Dizia o Peter.

- Não seja idiota garoto estúpido! – Disse o Bartô.

- Olha como fala com o meu filho, seu homem babaca! – Disse a Emilia.

- Vai permanecer calada, Lali? – Perguntou o Bartô.

- Não tenho nada pra falar com você. – Esclareci

- Então tá! Vamos embora! – Meu pai me chamava

- Não! Eu não vou, não volto!
  Meu pai me olhou com um ar de raiva.

- Você quem sabe. Não vou mais te pressionar, pode ficar. – Disse meu pai.

  Eu não estava acreditando no que meu pai tinha dito. Será que ele cansou de me fazer sofrer? Será que não vai mais me atormentar? Meu Deus foi um milagre. Ufa!

- Quero apenas conversar com você em particular. Só eu e você! – Pediu meu pai a mim. Fiquei reclusa a ir.

- Não vou te bater nem te matar... Vem! – Meu pai me chamava. Ele estava mais calmo.

- Se fizer alguma coisa eu grito. – Disse isso e entrei com ele no quarto da Emilia.

- Lali se precisar é só gritar! – Dizia a Emilia.

- Ta bem!

- Bom, posso começar a falar? – Perguntou meu pai.

- Vai! Fala...

- Você vai voltar pra casa comigo, e sem dar nenhum piu! – Meu pai disse aquilo um pouco baixo e mudando a expressão. A raiva dele estava voltando.

- Mas você disse que eu poderia ficar. Que não ia mais me pressionar!

- Você é muito ingênua, Lali! – Meu pai tirou a arma do paletó bem devagar. Fiquei assustada.

- Se fizer alguma coisa eu grito, já disse.

- Você não vai gritar, nem cismar para ficar aqui. Ou você volta por bem, ou fica e quando menos esperar sua mãe morre, e depois venho aqui, mato a sua sogrinha e esse moleque estúpido que você ama. Aí não me importaria em depois me matar.

  Naquele momento comecei a derramar lágrimas, sem berros.

- Então? Vai ou fica? Ah, se gritar, se pelo menos mostrar algum sinal que está sendo ameaçada, aí eu faço tudo isso ainda hoje. Você não quer ver sua lesada morrer, quer? E as outras duas pessoas dessa casa? Quer ver elas mortas?

  Comecei a chorar mais e balancei a cabeça negativamente.

- Vamos embora! Seque as lágrimas e ponha um sorriso, sairemos abraçados. E ai de você se fizer alguma coisa contra mim. – Saímos do quarto como ele queria. Abraçados. Que nojo!

- Ela decidiu ir comigo, voltar para a casinha dela, para o lar doce lar dela. – Disse meu pai ao sair do quarto comigo.

- Mentira! Ela não ia querer isso de uma hora pra outra. – Peter disse aquilo exaltado. – O que ele te disse, Lali? O que disse a ela, seu lixo?!

- Não disse nada nem fiz nada com ela, Peter! Agora eu vi a importância dela na minha vida. Eu a amo! Quero vê-la feliz e se a felicidade dela depende de você não vou impedir. Só que a quero ao meu lado. Senti a falta dela ontem quando dormiu fora de casa. – Meu pai terminou aquilo me olhando.

- É sim, Peter! Eu preciso voltar pra casa, o Bartô me pediu desculpas e se arrependeu do que fez. Mas não se preocupe, pode ir lá em casa quando quiserem, também vou vir aqui, não é Bartô?! – Olhei para ele que concordava com a cabeça.

- Você quem sabe, querida! – Disse a Emilia me abraçando forte.

- Obrigada por tudo! – Respondia eu.

- Obrigada Peter! – Disse eu já me abraçando com o meu amor. Demos um beijo, acredito que o último. Comecei a chorar.

- Por que ta chorando meu amor? – Perguntou o Peter desconfiado.

- É que...

- Emoção! Emoção! – Respondeu meu pai interrompendo o que eu ia falar me abraçando.

- Sempre será bem vinda, Lali! – Dizia a Emilia.

- Tchau! – Disse eu dando meu adeus.

  Saímos daquela casa, eu e o meu pai. Meu pai agarrado no meu braço com muita pressa, e eu com muita tristeza.

- Entra em casa! Vai! – Disse meu pai.

  Assim que entrei vi minha mãe chorando no sofá com algumas malas ao seu 
redor. Fiquei surpresa, o que era aquilo? Ia expulsar minha mãe de casa?

- O que significa isso? O que é isso? Via expulsá-la de casa? Se for por causa de ontem, saiba que tudo foi culpa minha, ta bem?

- Não se preocupe, as minhas e as suas já estão no carro. – Respondeu meu pai.

- Malas? Carro? Vai se mudar? – Perguntei

- Sim! Para outra cidade. Longe daqui. – Respondeu meu pai.

- Não vai fazer isso. Não vai mesmo! Vem cá, mãe! Vamos lá pra casa da Emilia, se ele quer se mudar que vá só! – Peguei minha mãe pelo braço e a  levei até a porta.

- Parada aí, “Lalinha” ou vai ser pior como eu te disse. – Meu pai continuava nos ameaçando.

- Não podemos filha! Se fugirmos ele me mata! Desculpa! – Dizia minha mãe em prantos.

- Desculpa você! Eu te meti nisso, e vou tirar... – Fui enfrentar aquele doente mental.

- Entra no carro, Lali! Entra! – Meu pai gritava comigo a cada palavra.

- Não! E chega com essa palhaçada toda. Chega! Você já nos fez sofrer demais, e em especial a mim que até um tempo desse te amava, te considerava o melhor pai do mundo – nesse instante comecei a chorar – o meu herói. Mas aí você começou com esse ciúme obsessivo, essa perseguição imunda, tudo bem que um pai quer zelar sua filha, mas o que você faz já é demais. Por que isso, Bartô? Amor eu sei que não é... Isso já passa de um ciúme escroto! – Eu chorava de raiva e desgosto por meu pai ter mudado tanto. Meus olhos estavam vermelhos.

- Baixa o tom, garota! –Dizia meu pai quase me engolindo de tão furioso que estava.

- Para com isso Bartô! Por favor... – Minha mãe berrava chorando. Ela se humilhava aos pés do Bartô.

- Sai daqui, Gimena! – Dizia meu pai muito bravo.

- Esse monstro vai apodrecer atrás das grades, ou quem sabe em um hospício. Louco! – Dizia eu com mais raiva ainda.

- Mais uma vez, baixa o tom e entra no carro que está te esperando lá fora. 
Ou melhor, nos esperando.  Já sabe o que acontece se você não fizer o que eu estou mandando, não é, Lali?!

- Você é um idiota, e agora fará o que eu mando! – Peguei a arma do meu pai que estava em cima do sofá – Agora vai lá no carro e tira todas as malas. Vai!

  Eu estava furiosa e em tempo de cometer barbaridade maior do que ele havia me ameaçado. Meus olhos estavam vermelhos de tanto chorar e suada, muito suada. De repente meu pai começa a rir de mim.

- Do que está rindo, covarde? – Perguntei eu ainda apontando a arma.

- Está sem balas. Acha que eu sou tão burro assim? Agora entra no carro ou podem ter mais dessas aqui, e carregadas de balas. – Disse meu pai rindo de mim. Soltei a arma em cima do sofá.

- Eu quero ver essas armas. – Fiquei parada na frente dele de braços cruzados e com raiva. Muita raiva.

- Lali, Lali, esse é o seu maior defeito, deixar se enganar, acreditar demais nos outros. Agora eu quem mando. – Meu pai pega a arma e aponta para mim.

- Você é um monstro. – Comecei a chorar mais ainda.

  Saímos de casa e entramos no carro debaixo das ameaças do Bartô. Ele não mostrava a arma porque estávamos fazendo o que ele mandava, caso contrário, ele não se importaria em matar as pessoas que eu amo e se matar só pra que eu sofresse sozinha, como ele disse.

- Lali! – Disse o Peter que me viu de longe chorando no carro. O Bartô passou por ali de propósito, aposto!

- Adeus Estúpidos! Você nunca mais verá o amor da sua vida, Peter... – Disse o Bartô, zombando, ao Peter e a Emilia pela janela do carro.

  Virei pra trás e só consegui ver o Peter correndo atrás de mim e chorando muito, dava também para ver a Emilia chorando.


- Laaaaaaaaaaliiii! – Gritava o Peter cansado de correr se ajoelhando no chão e chorando.


CONTINUA...


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